Diogo Jota não estava em alta velocidade, diz testemunha
Por Luigi Civalli - 10/07/2025 - 15:31

O trágico acidente na rodovia A-52, que resultou na morte dos irmãos Diogo Jota e André Silva, começa a ganhar novas perspectivas. Duas testemunhas presenciais contestam a conclusão da Guarda Civil espanhola, que sugere velocidade acima do permitido como uma das causas.
O caminhoneiro português José Azevedo, que afirma ter visto o momento do acidente, deu uma versão diferente ao jornal Correio da Manhã:
“Estou com a consciência tranquila. A família tem a minha palavra de que eles não estavam em alta velocidade.”
Segundo ele, o veículo passava com tranquilidade e sem indícios de manobra arriscada. Ele ainda relatou que parou para prestar socorro, mas não conseguiu ajudar.
Outro caminhoneiro, amigo de Azevedo, também reforçou que os jogadores trafegavam com cautela.
O que dizem os peritos
O relatório inicial da Guarda Civil aponta que o acidente pode ter ocorrido durante uma ultrapassagem, com indícios de excesso de velocidade. Uma das hipóteses técnicas levantadas é o estouro de um dos pneus, o que teria provocado a perda de controle do carro.
O acidente ocorreu por volta das 00h30 (horário local) da última quinta-feira (10), no quilômetro 65 da A-52, próximo a Cernadilla, na província de Zamora, a 335 km de Madri.
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