JP Mantovani bateu em caminhão estacionado, diz BO e motorista

O modelo e influenciador João Paulo Mantovani, conhecido como JP Mantovani, morreu na madrugada de domingo, 21 de setembro. Ele faleceu em um acidente na Marginal Pinheiros, na região da Cidade Jardim, em São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, a moto Harley Davidson conduzida por JP bateu na traseira de um caminhão de limpeza urbana.

Morte de JP Mantovani: Motorista de caminhão faz teste de bafômetro

O motorista do veículo, que pertence à empresa Ecoss Ambiental, relatou à polícia que a chamada “varredeira” estava parada na faixa da esquerda da pista central para o “desentupimento do equipamento de sucção (sugador)” e afirmou que usava “a devida sinalização luminosa de advertência acionada”.

Em depoimento, o condutor disse que, enquanto ele e um colega “se preparavam para retornar ao veículo, ouviu um forte impacto na parte traseira do caminhão, momento em que constatou que um motociclista havia colidido com a traseira do veículo. Observou, em seguida, que a vítima se encontrava inconsciente, caída na faixa central da pista, a alguns metros à frente do caminhão”.

Ainda segundo o motorista, JP, “ao desviar de outro caminhão em trânsito, acabou colidindo com a parte traseira do caminhão de limpeza, perdendo o controle da motocicleta e caindo sobre a pista”. Ele contou também que acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. O teste do bafômetro apontou resultado negativo para consumo de álcool.

Horas antes de acidente, JP surgiu em evento com a moto

Polícia segue investigando a morte de JP Mantovani

O Portal G1 contou que a Polícia Militar encontrou o corpo de JP a alguns metros do caminhão. De acordo com o registro policial, “pela disposição da motocicleta, do corpo da vítima e lesões observada não se pode descartar a hipótese de a vítima ter sido atingida por outro veículo após a queda”.

O motorista afirmou que o caminhão estava parado na mesma posição no momento do acidente e que não presenciou se outro veículo atingiu JP. Durante a apuração, a polícia questionou a Ecoss Ambiental sobre a ordem de serviço do caminhão. O motorista informou que não havia uma ordem individualizada, apenas um “mapa” com as vias designadas para limpeza, elaborado pelo encarregado da empresa.

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No boletim de ocorrência, consta ainda que o encarregado foi procurado, mas afirmou que o documento só poderia ser obtido mediante solicitação ao Departamento Jurídico da empresa.