De Chicó a Dom Pedro: Destaques da carreira de Selton Mello

Um ator acostumado a ganhar prêmios. Selton Mello é um dos poucos artistas que tem mais vitórias do que indicações em sua carreira. Ele completou 50 anos na sexta-feira, 30 de dezembro, com muitos motivos para comemorar.

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Definitivamente, Chicó é um dos papeis favoritos do público em todo o cinema nacional. “O Auto da Compadecida” chegou aos cinemas em 2000, um ano após a Globo lançar uma minissérie da mesma obra de Ariano Suassuna. Ele viveu o personagem nas duas produções. Mas tudo começou bem antes disso.

O primeiro trabalho de Selton foi nos anos 1980, na Bandeirantes, quando tinha apenas 8 anos. Desde então, não parou mais. Nascido em Passos, no interior de Minas Gerais, ele se mudou para São Paulo ainda criança, mas ao longo dos anos, passou a viver no Rio de Janeiro por causa da carreira.

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Antes do sucesso como Chicó, a carreira de Selton já era um sucesso. Ele se destacou na primeira versão de “Sinhá Moça”, de 1986, esteve em “Pedra sobre Pedra”, quando interpretou Bruno, também esteve em “A Invenção do Brasil”, “Brava Gente”, entre outra dezena de trabalhos na televisão.

No cinema, são pelo menos 30 papeis. Um dos destaques da última década foi “O Palhaço”, de 2011 do qual também foi diretor e coautor. O longa também recebeu 29 indicações a diferentes prêmios e ganhou 24 delas. Um grande sucesso do cinema brasileiro. Entre as indicações, 11 delas no “Grande Prêmio de Cinema Brasileiro”, o maior da categoria.

Em 2021, estreou “Nos Tempos do Imperador”, vivendo D. Pedro II, protagonista da história. A novela foi indicada a “Melhor Novela” no Emmy Internacional, o Oscar da Televisão. Na mesma época, também viveu Caio, protagonista da série “Sessão de Terapia”, do GNT e Globoplay, a qual também foi diretor.

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Um dos principais atores de sua geração, Selton Mello sempre manteve a vida privada longe dos holofotes. Teve dois namoros públicos, sem muita repercussão. As notícias que embalam a mídia são extremamente voltadas ao seu trabalho – com muitos motivos para se comemorar, por sinal. O ator passa longe das câmeras quando não está trabalhando.

Em uma semana na qual falamos muito sobre o Rei do futebol, com certeza é possível dizer que Selton Mello está na Família Real brasileira. Não só por ter interpretado desde o garoto miserável ao imperador do Brasil, mas por seu brilhantismo artístico e serviço prestado às artes do nosso país. É dia de parabéns a Selton, mas de o Brasil comemorar tê-lo em nossas telas.

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