Bela musa! Rayane Figliuzzi é anunciada na Vila Isabel e promete entrega total

A Unidos de Vila Isabel anunciou Rayane Figliuzzi como musa para o Carnaval 2026. Empresária e influenciadora, ela aceitou o convite que já havia sido feito em anos anteriores.

Agora, com mais estrutura e apoio profissional, decidiu que era o momento certo para se juntar à escola. “Eu nunca me senti verdadeiramente pronta para assumir esse compromisso”, afirmou. Para ela, o Carnaval exige mais do que beleza e visibilidade. Segundo disse, trata-se de dedicação, esforço e responsabilidade.

Lorena Maria estreará como musa na Unidos de Padre Miguel

Desde então, Rayane tem mantido uma rotina intensa de preparação. Três vezes por semana, ela faz aulas de samba com Egili Oliveira, uma das referências do Carnaval do Rio de Janeiro. A decisão de se preparar com uma mulher preta e experiente reflete o cuidado que Rayane quer ter com sua atuação na Sapucaí.

Ela também reforçou que reconhece o protagonismo das grandes sambistas e que não busca competir com elas. “Tenho plena consciência de que nunca vou sambar como Egili, como Evelyn Bastos, da Mangueira, ou como Mayara Lima, do Tuiuti”, afirmou.

Apesar disso, a influenciadora demonstrou estar determinada a fazer bonito na avenida. “Se for para estar, que seja com respeito, entrega, verdade e humildade”, completou em seguida.

Enredo inspira estudo e consciência racial

O enredo da Vila Isabel em 2026, intitulado “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África”, presta homenagem a Heitor dos Prazeres. O artista plástico e sambista foi o criador do termo “Pequena África”, que batizou a região histórica da cultura negra no Rio.

O tema impactou diretamente Rayane, e desse modo ela decidiu ir além do treino físico, se aprofundando nos aspectos sociais e culturais envolvidos.

Receba as notícias de OFuxico no seu celular!

Segundo ela, o desfile propõe uma narrativa forte, que exige entendimento e consciência de quem participa. Candomblecista, Rayane afirmou que já possui familiaridade com o tema, mas que pretende buscar formação complementar. “Sei que isso não é suficiente”, reconheceu, ao reforçar que irá contar com a ajuda de profissionais para ampliar seu conhecimento.

Rayane mencionou a importância de se posicionar com responsabilidade diante do legado afro-brasileiro. “Como mulher branca, reconheço a dívida histórica que se tem com o povo preto”, afirmou. Com isso, ela destacou que sua presença na avenida não será apenas estética, mas simbólica e consciente. Para ela, ocupar esse lugar implica em estudo, respeito e valorização da ancestralidade negra.

Ao assumir esse novo papel na escola, Rayane Figliuzzi demonstra que entende a importância do Carnaval como espaço de memória, luta e celebração.