Carnaval 2020: Estácio de Sá traz enredo sobre pedras
Por Redação - 20/02/20 às 15:18
A Estácio de Sá vai falar da beleza sólida do material que é a base do planeta Terra e dos caminhos trilhados por nossos ancestrais: da exploração das pedras preciosas das Minas Gerais, passando pelas pedras citadas na literatura, à lasca de pedra mais famosa do mundo coletada da lua pelos astronautas da Apollo 11. Alerta para a cobiça desmedida dos homens que destroem a natureza, atrás de riqueza e poder.
Conheça a agremiação
Estácio de Sá – 1ª escola a desfilar – 21h30
Colocação em 2019: Campeã do Grupo de Acesso
Fundação: 27/02/1955
Cores oficiais: vermelho e branco
Presidente: Leziário José do Nascimento
Carnavalesca: Rosa Magalhães
Mestre de Bateria: Chuvisco
Mestre-sala e porta-bandeira: Alcione Carvalho e José Roberto
Diretor de Carnaval: Marcão Selva e Mário Mattos
Diretores de Harmonia: Julinho Fonseca e Walmir Cerilo
Rainha de bateria: Jaqueline Maia
Intérprete: Serginho do Porto
Comissão de Frente: Ariadne Lax
Famosos: Cinara Leal
Curiosidades: A pedra, na verdade, foi o primeiro livro onde as pessoas escreveram, onde deixaram suas impressões, seus desenhos. Depois veio a exploração da pedra preciosa, do ouro. Isso será enfatizado.
Enredo: Pedra
Compositores: Edson Marinho, Jorge Xavier, Júlio Alves, Jailton Russo, Ivan Ribeiro e Dudu Miller
Saiba tudo sobre o Carnaval 2020
Samba-Enredo
O poder que emana do alto da pedreira
Tem alma justiceira e garra de leão
Senhor não deixa um filho seu sozinho
Tirando pedras do meu caminho
Vai São Carlos
À força dos ancestrais
Pedra fundamental do samba
Batalhas e rituais
Paredes que contam histórias
Na sede pela vitória
Sagrada, talhada, encravada no chão
Conduz meu pavilhão
Ê roda pra lá, ê roda pra cá
Brilha na estrada seguindo o caminho do mar
Diamantes e amores, sedução e fantasia
A riqueza dos senhores dos escravos alforria
No verso duro a inspiração
Da serra do meu pai e meu avô
O trem que leva a produção
Das minas a tinta do grande escritor
Vem peneirar, peneirar
O garimpo traz o ouro a cobiça dos mortais
Peneirar, peneirar
Devastando a natureza no pará dos carajás
Da lua, de Jorge, eu vejo o planeta azul chorar
Atire a pedra quem não tem espelho
Quero meu rubi vermelho
Pra minha Estácio de Sá
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