Carnaval 2020: Lexa mostra seu gingado à frente da bateria da Unidos da Tijuca

Por - 20/02/20 às 22:40

Paulo Tauil / BrazilNews

A arquitetura e urbanismo ganham destaque. A escola vai falar das belezas naturais e as produzidas pela mão do homem na Cidade Maravilhosa. Barros vai aproveitar ainda que o Rio será, pela primeira vez, a sede do Congresso Mundial de Arquitetos, em 2020. Com um enredo criado para destacar as belezas naturais e as construções feitas pelo homem e que fazem do Rio a Cidade Maravilhosa, a Unidos da Tijuca pede um pouco mais de atenção para o povo e o lugar.

Conheça a agremiação

Unidos da Tijuca – 4ª escola a desfilar  – 01h

Colocação em 2019: 7º lugar

Fundação: 31/12/1931

Cores oficiais: amarelo e azul

Presidente: Fernando Horta

Carnavalescos: Paulo Barros, Marcus Paulo e Helcio Paim

Mestre de Bateria: Casagrande

Mestre-sala e porta-bandeira: Raphaela Caboclo e Alex Marcelino

Diretor de Carnaval: Fernando Costa

Diretores de Harmonia: Fernando Costa

Rainha de bateria: Lexa

Intérprete: Wantuir

Comissão de Frente: Jardel Augusto Lemos

Curiosidades: O enredo que conta a história da arquitetura tem como base o maior sonho do morador do Morro do Borel: ter sua casa própria e fazer da comunidade um lugar ideal de moradia. Houve uma preocupação muito grande em não mostrar os problemas da favela, mas no lugar de sonho no qual ela pode se transformar. Serão 3.500 componentes divididos em 28 alas.

Famosos: Juliana Alves

Enredo: Onde Moram os Sonhos 

Compositores: Dudu Nobre, Jorge Aragão, Fadico, André Diniz e Totonho

Saiba tudo sobre o Carnaval 2020

Samba-Enredo

O sol nasce em minha alma
Vai tomando o peito e ganhando jeito
Se eternizando, traduzido em forma
O mais imperfeito, perfeição se torna
Lá no meu quintal, eu vou fazer um bangalô
Já foi tapera feita em palha e sapê
E uma capela que a candeia aluminou
A lua cheia…
Vem, é lindo o anoitecer
Vai, eu morro de saudade
Tomo mundo um dia sonha ter
Seu cantinho na cidade

Como é linda a vista lá do meu Borel
Luzes na colina, meu arranha-céu
Linhas do arquiteto, a vida é construção
Curva-se o concreto, brilha a inspiração

Lágrima desce o morro
Serra que corta a mata
Mata, a pureza no olhar
O Rio pede socorro
É terra que o homem maltrata
E meu clamor abraço o Redentor
Pra construir um amanhã melhor
O povo é o alicerce da esperança
O verde beija o mar, a brisa vai soprar
O medo de amar a vida
Paz e alegria vão renascer
Tijuca, faz esse meu sonho acontecer

A minha felicidade mora nesse lugar
Eu sou favela
O samba no compasso é mutirão de amor
Dignidade não é luxo, nem favor

 

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