Carnaval 2020: Musa da Portela usa tapa-sexo pela 1ª vez

Nesta madrugada de domingo (23) para segunda (24), aconteceu o primeiro desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí.

A sétima escola a pisar na avenida foi a Portela, cujo enredo homenageou os povos indígenas como crítica às atuais ações de desmatamento, invasão e exploração de áreas pertencentes a este povo.

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A agremiação contou a história, o comportamento e cultura dos primeiros habitantes do Estado do Rio de Janeiro, antes da chegada dos conquistadores portugueses.

“Guajupiá é o Olimpo dos tupinambás. Assim como os gregos tinham essa ânsia de alcançar o Olimpo por meritocracia, pelas lutas, pelas guerras, os índios, em sua mitologia, tratavam Guajupiá como esse paraíso a ser alcançado”, explicou a carnavalesca Márcia Lage, antes de explicar que a terra tem um significado especial para os indígenas.

“Quando eles começaram a fazer a migração, descendo pela costa do Brasil e se depararam com o Rio de Janeiro, eles juraram ter encontrado esse Guajupiá materializado aqui”, destacou.

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Uma das musas a desfilar pela escola foi Shayene Cesário, cuja fantasia representou uma arara-azul, pássaro bastante cobiçado pelos indígenas.

Porém, para ela, o maior destaque ficou por conta de uma novidade: foi a primeira vez que ela usou um tapa-sexo.

"Minha fantasia representa uma arara azul que é o pássaro mais cobiçado pelos índios que chegaram no Brasil na Baía de Guanabara. Foi meu primeiro desfile usando tapa sexo", disse ela.

Vale ressaltar que Shayene é considerada uma das eternas rainhas do Carnaval do Rio de Janeiro, já tendo se tornado um ícone do samba e Carnaval da Sapucaí.

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