Carnaval: Tudo sobre o desfile da Mancha Verde, em São Paulo
Por Esther Rocha - 19/04/22 às 07:00 - Última Atualização: 15 abril 2022
3ª escola a desfilar na sexta-feira dia 22 de abril
Colocação em 2020: vice-campeã – grupo Especial
Enredo: “Planeta Água”
Ficha técnica:
Fundação: 18/10/1995
Cores oficiais: verde, branco e vermelho
Presidente: Paulo Rogério de Aquino (Paulo Serdan)
Mestre de Bateria: Guma Sena
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Marcelo Silva e Adriana Gomes
Direção de Carnaval: Paolo Bianchi
Direção de Harmonia: Marquinhos, Bruno e Danilo
Rainha de bateria: Viviane Araújo (não vai desfilar)
Intérprete: Fredy Vianna
Coreógrafos da Comissão de Frente: Wender Lustosa e Marcos dos Santos
O ENREDO
Inspirado na música homônima de Guilherme Arantes, o enredo “Planeta Água”, da Mancha Verde, mostra como o líquido é fundamental em nossa vida, dando sequência a uma série de enredos que apelam para a consciência humana
A ideia surgiu de uma conversa informal entre o presidente da agremiação, Paulo Serdan, com o carnavalesco Jorge Freitas. Pautar a relação da humanidade com a água, para ele, é mais do que pertinente, levando em conta os dias difíceis que vive o mundo. A expectativa para o projeto é alta e a mensagem que deve ficar clara na Avenida é a de que “a salvação do mundo é a água”.
O tema “será abordado em uma visão clara de fé, natureza e preservação”.
Compositores: Márcio André Filho / Marcelo Lepiane / Lico Monteiro / Rafael Ribeiro / Richard Valença / João Perigo / Solano Mota / Leandro Thomaz / Telmo Jb / Lanza Muniz Moraes / Rosali Carvalho
Letra do samba enredo da Mancha Verde:
Oh mãe
Eu vejo a vida refletir em teu espelho
Vim pedir os teus conselhos
Pra alma lavar
Em prece, deixei o meu pranto
Para o Deus Sol quarar
Eu pedi que o céu levasse
Esperança pro sertão, acordes de viola
Pra colher a plantação
Luz dos olhos doces de sereia
Encontra o balanço da maré
Revela o encanto
Estende seu manto num canto de fé!
Iemanjá! Iê-Iemanjá!
Rainha das ondas, senhora do mar!
Iemanjá! Iê-Iemanjá!
No azul dos teus mistérios eu também quero morar
Nem tudo que deságua é tempestade
Nem todo choro é saudade
Vejo o mundo em outras cores
Lágrimas que encharcam esse chão
Fertilizam a semente
Sob as nuvens de algodão
Ciclo da vida move moinhos
Tantos caminhos pra um dia voltar
À terra, deixando um clamor pra humanidade
A nobre missão de preservar
Nosso futuro, nosso lar!
Água de benzer, purificar
Água da fonte do rio que corre pro mar
Planeta água, nascente da vida
Sou Mancha Verde e mato a sede na avenida
Idealizadora do site OFuxico, em 2000 segue como CEO e Diretora de Conteúdo do site. Formada em jornalismo pela Faculdade Casper Líbero, desde os anos 1980 trabalha na área do jornalismo de entretenimento. Apaixonada por novelas, séries, reality, cinema e estilo de vida dos famosos.