Caetano Veloso se junta ao Ilê Aiyê para celebra 50 Anos do bloco

Cinco Décadas de Alegria Afro-Baiana. Na atmosfera efervescente da Ladeira do Curuzu, uma energia contagiante unia todos os presentes. Cidadãos, artistas, e políticos, como o cantor Caetano Veloso, o governador Jerônimo Rodrigues e o secretário de Cultura Bruno Monteiro, compartilhavam a mesma ansiedade vibrante. Eles, juntamente com uma multidão, acompanharam o momento emblemático  da saída e desfile do Ilê Aiyê, que neste ano celebrou seus 50 anos de Carnaval.

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Ritual de Início: A Bênção da Continuidade

A tradição se manteve viva com o ritual abençoado pela ialorixá Hildelice Benta, que conduziu a cerimônia com a mesma solenidade de sua mãe, a saudosa Mãe Hilda Jitolu. A expectativa era palpável enquanto a pipoca e o pó de pemba choviam sobre os entusiastas, que não cediam um centímetro de seu precioso espaço. Mesmo os que estavam mais distantes se esticavam para captar a melodia dos tambores e os cânticos dedicados a Oxalá e Obaluaê, em um pedido de proteção para o Carnaval que se iniciava.

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O Voo das Pombas e o Início do Cortejo

Com o lançamento ao céu de sete pombas brancas, simbolizando a paz, o tema do ano não economizou palavras para contar a história desse bloco que é pura história: “Vovô e Popó, com as bençãos de Mãe Hilda Jitolu. A invenção do Bloco Afro. Ah se não fosse o Ilê” ganhou vida.

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A Deusa do Ébano, Larissa Valéria, e as princesas da 43ª Noite da Beleza Negra assumiram seus postos, prontas para descer a ladeira em um desfile de orgulho e beleza.

Emoção e Memória: O Legado de Mãe Hilda

Da porta de sua casa, a ialorixá Hildelice Benta observava, com os olhos brilhando de emoção. Cada evento era único, mas o jubileu de ouro do Ilê era um marco especial. Era uma celebração de fé, amor e luz, um tributo à sua mãe, que embora ausente fisicamente, se fazia presente em espírito.

Paixão que Transcende Gerações

A chegada de Caetano Veloso, por volta das 21h20, apenas reforçava a magnitude do evento, evidenciando a importância de se celebrar meio século de história viva do Ilê Aiyê.

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