Carnaval: Tudo sobre o desfile da Acadêmicos do Tatuapé
Por Esther Rocha - 20/04/22 às 07:00 - Última Atualização: 19 abril 2022
6ª escola a desfilar na madrugada de sexta-feira, dia 22 de abril para sábado, 23.
Colocação em 2020: 4º lugar – grupo Especial
Enredo: “Preto Velho conta a saga do café num canto de fé”
Ficha técnica:
Fundação: 26/10/1952
Cores oficiais: azul e branco
Presidentes: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista e Eduardo Santos
Carnavalesco: Wagner Santos
Mestre de Bateria: Higor
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Diego do Nascimento e Jussara de Sousa
Direção de Carnaval: Eduardo Santos, Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio Carlos (Toninho), Edu Sambista e Wagner Santos
Direção de Harmonia: Fabiana Lopes e Gilberto Silva
Rainha de bateria: Andrea Capitulino
Intérprete: Celsinho Mody
Coreógrafo da Comissão de Frente: Leonardo Helmer
Famosos: Lecy Brandão
Alegorias: 4
Componentes: 2100
Alas: 18
O ENREDO
A Acadêmicos do Tatuapé contará a história do café, através da figura do Preto Velho, uma entidade muito simbólica dentro da umbanda. Logo no primeiro setor, quando o Preto Velho chega, lhe é oferecido um café e, nesta aparição, ele explica como apareceu esse fruto, como trouxe riqueza, mas também como trouxe sofrimento para alguns povos que foram escravizados para o plantio do café.
Já no segundo setor, haverá uma homenagem ao café no Brasil, com a figura do Preto Velho, senzala e casa grande: “Vamos mostrar como o café se tornou o principal produto de exportação do Brasil. Café gerou riquezas, títulos aos donos, barões e baronesas do café. O carro também retrata muita dor e sofrimento dos escravos”, diz o carnavalesco.
O café na música, cinema, literatura, pintura e em diversos setores artísticos, também estará no desfile.
Compositores: Cláudio Russo / Dominguinhos / Fabiano Tenor / Gui Cruz / Luciano Rosa / Luiz Jorge / Luiz Ramos / Maradona / Marçal / Mike / Portuga / Rafa Do Cavaco / Rafael / Reinaldo Marques / Silas Augusto / Turko / Valter filho / Vitor Gabriel.
Letra do samba enredo da Unidos da Acadêmicos do Tatuapé
Saravá, saravá
Preto velho mirongueiro
Saravá
É a luz desse terreiro
Adorê as almas, irmão café
Odara ê, Tatuapé
Incorporei
Velas acesas no sagrado cazuá
Incorporei
Mesmo cansado vou abrir meu jakutá
Saravá
Venho de longe
Adorê, ê, ê
Velas no congá
Adorê, ê, ê
Arruda e guiné benze filho de axé
Preto velho conta a saga do café
Ah meu fio vamo proseá
O café é meu irmão fruto da mãe África
Gira mundo pelo mundo girou
Vendido, trocado, pilado na dor
Chorava a senzala um canto negro ecoou
Tanacilê, tanasanã
Iná inê, tanuotã
Lerê, lerê
Na labuta do cafezal
Cresce o meu Brasil menino
Lerê, lerê
O progresso trilhou
Reluziu o ouro negro meu sinhô
Êita cheiro bom
O vento leva
Essa mironga do amanhã o que será?
Inspira arte, poesia
Emoldurando a cultura popular
Aruanda, aruanda
Eu vou me embora
Vou nos braços de Iemanjá
Mas deixo a paz e a esperança
Eu vou me embora
Vou nos braços de Iemanjá
Adeus meu fio, Oxalá mandou chamar
Idealizadora do site OFuxico, em 2000 segue como CEO e Diretora de Conteúdo do site. Formada em jornalismo pela Faculdade Casper Líbero, desde os anos 1980 trabalha na área do jornalismo de entretenimento. Apaixonada por novelas, séries, reality, cinema e estilo de vida dos famosos.