Império da Tijuca conta a origem do Batuque na avenida

Por - 02/03/14 às 21:00

Ag.News

Depois de 17 anos, a Império da Tijuca voltou ao grupo especial. A escola de samba contou a história do batuque na Sapucaí e abriu os desfiles mostrando que foram os escravos africanos que trouxeram o estilo para o Brasil. Batuk é um termo originário da África Ocidental que significa tocar, bater. O enredo explorou as diversas manifestações culturais de canto e dança africanas e afro-brasileiras que tem a percussão como elemento chave para as manifestações culturais. Dentro desta proposta, o enredo citou manifestações sagradas e profanas.

Império da Tijuca conta a origem do Batuque na avenidaFundação: 08/12/1940
Presidente: Antonio Marcos Teles (Tê)
Cores: Verde e Branco
Enredo: Batuk
Carnavalesco: Júnior Pernambucano
Componentes: 3,6 mil

Alas:30

Alegorias:7

Diretor de Carnaval e de Harmonia: Luís Carlos Amâncio
Intérprete: Pixulé
Mestre de Bateria: Capoeira (Antônio Martins)
Rainha de Bateria: Laynara Teles

Celebridades:
Mestre-Sala e porta-bandeira: Peixinho e Jaçanã
Comissão de Frente: Júnior Scapin                                                                                                                               Rainha de Bateria: Juliana Alves

Autores do samba: Marcio André, Vaguinho, Marcão Meu Rei, Alexandre Alegria, Rono Maia e Karine Santos

Samba-enredo

Bateu mais forte o coração 
Tocou, senti a vibração 
Da África, ressoou 
A batucada que se espalha nesse chão 
Lua clareia na aldeia, celebração 
É dom de comunicação 
Em cada cultura entoa rituais 
Cura em devoção, magia dos sinais 
É festa é Kizomba, no toque pra Zumbi 
Firma o ponto na gira não deixa cair
Na ginga do corpo 
Na batida do pé, axé, axé! 
Eleva a alma, o canto e a dança 
Unindo as raças na fé e na esperança
 

Ecoou 
O som divino do folclore popular 
Batam palmas o cortejo vai passar 
É o "fervo" que desce a ladeira 
O batuque levanta poeira…capoeira
Dita moda, faz inclusão 
Recria uma nação… Guerreira 
Batuqueiro, arrasta multidões 
Nos blocos e cordões 
Do jongo aos salões 
Conquistou a nobreza, fez sua realeza 
O primeiro império da corte do samba 
Meu Império celeiro de bambas


Vai tremer o chão vai tremer
É nó na madeira, segura que eu quero ver
Coisa de pele batuk ancestral
Lá vem a sinfonia imperial

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