IZA ousa na transparência e arrasa na Cidade do Samba
Por Flavia Cirino - 29/11/2025 - 11:04

Apesar da forte chuva que caiu no Rio de Janeiro, a noite de sexta-feira, 28 de novembro, abriu o calendário pré-Carnaval com clima efervescente na Cidade do Samba, na Zona Portuária.
O primeiro dia dos minidesfiles do Grupo Especial movimentou a cidade e, conforme o público acompanhou entusiasmado, a Imperatriz Leopoldinense se destacou. A apresentação ganhou brilho extra por causa de IZA, que surgiu com uma segunda pele em tule, repleta de desenhos ornamentais, franjas, pedrarias verde-esmeralda e muitas penas.
A fantasia dialogou com o enredo que homenageia Ney Matogrosso e retomou elementos marcantes do artista. A cantora circulou com energia e ritmo, além de exibir confiança ao vestir uma proposta que dialoga com teatralidade e performance.
IZA se entrega ao reggae em seu novo projeto
IZA ainda publicou fotos do look nas redes sociais. Na legenda, escreveu: “Sou meio homem, meio bicho, o silêncio e o grito, pássaro, mulher”. A frase sintetiza a estética do figurino e reforça a escolha ousada, alinhada à identidade da Imperatriz.
A sintonia entre cantora e escola manteve o clima alto astral. Tudo circulou com leveza, o que fez a noite crescer em ritmo de ensaio geral rumo ao Carnaval 2026.

Minidesfiles ampliam clima carnavalesco
O minidesfile integra a programação do Dia Nacional do Samba. O Rio celebra nos dias 28, 29 e 30 uma espécie de amostra do que cada escola prepara para o ano seguinte. O evento reúne as 12 agremiações do Grupo Especial e, de acordo com a organização, cada uma pode levar até 440 componentes.
IZA abre o jogo sobre assuntos do coração
O formato funciona de maneira dinâmica: a apresentação dura 50 minutos, com 10 minutos de esquenta e 40 de desfile. Assim se cria a oportunidade de testar alas, afinar a harmonia e ajustar passos antes da Marquês de Sapucaí abrir oficialmente os desfiles de 2026.
O público acompanha de perto a movimentação das escolas. A Cidade do Samba respira a construção do Carnaval o ano inteiro e, portanto, essas noites fortalecem a troca entre comunidades, artistas e foliões. A energia contagia e ainda reforça o impacto cultural da festa para o Rio.
Cenografia, tripés e referências que moldam 2026
Os minidesfiles também apresentam elementos cênicos que ajudam a construir a estética de cada agremiação. Cada escola pode levar um tripé na comissão de frente e outro ao longo do desfile, recurso que cria impacto visual e antecipa a narrativa que ganhará força na Sapucaí.
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Com isso, a noite de abertura ganhou vigor e ritmo. A Imperatriz se destacou enquanto outras escolas se preparam para repetir o brilho ao longo do fim de semana. O Carnaval 2026 já pulsa no coração do Rio.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino

























