Marina Ferrari estreia na Sapucaí representando o inferno
Por Redação - 21/02/23 às 03:08
Muitas aulas de samba e humildade para reconhecer que jamais terá samba no pé de passista. Assim Marina Ferrari se preparou para chegar à Marquês de Sapucaí nesta madrugada de terça-feira, 21 de fevereiro, para desfilar pela primeira vez.
Leia+: Carnaval: Marina Ferrari usa microvestido em evento da Imperatriz
A influenciadora digital alagoana estreia como musa da Imperatriz Leopoldinense, representando o inferno. A escola de samba mostra na avenida o embate de Lampião com Satanás e São Pedro, após a morte do Herói do Sertão.
“Me dediquei bastante, desde que recebi o convite, em agosto do ano passado, para representar o meu Nordeste, minha Alagoas. Eu falei que não sabia sambar, mas iria me dedicar e dar tudo de mim”, contou.
Leia+: Mileide Mihaile vaza convite para festa de Marina Ferrari e causa reboliço entre fãs
Além das aulas de samba, Marina fez mudanças na dieta e intensificou os exercícios físicos: “Cortei o álcool, algumas coisas que eu comia. Dei uma focada na academia para o desfile. O mais difícil foi vir para o Rio de Janeiro a cada ensaio. Foi cansativo conciliar isso tudo com os meus trabalhos”.
O SAMBA
Me Leva, Gabriel Coelho, Miguel da Imperatriz, Luiz Brinquinho, Antonio Crescente e Renne Barbosa assinam o samba-enredo que a comunidade abraçou desde a escolha e defendeu com maestria na avenida
Confira a letra:
Imperatriz veio contar pra vocês
Uma história de assombrar, tira sono mais de mês
Disse um cabra que nas bandas do Nordeste
Pilão deitado se achegava com o bando
Vinha no rifle de corisco e cansanção
Junto de Cirilo Antão, Virgulino no comando
Deus nos acuda, todo povo aperreado
A notícia corre céu e chão rachado
Rebuliço no olhar de um mamulengo
Era dia 28 e lagrimava o sereno
E foi-se então… Adeus, capitão!
No estouro do pipoco
Rola o quengo do caboclo
A sete palmos desse chão
Nos confins do submundo onde não existe inverno
Bandoleiro sem estrada pediu abrigo eterno
Atiçou o cão cá-trás, fez furdunço
E Satanás expulsou ele do Inferno
O jagunço implorou lugar no Céu
Toda santaria se fez de bedel
Cabra-macho excomungado de tocaia no balão
Nem rogando a Padim Ciço ele teve salvação
Pelos cantos do sertão… Vagueia, vagueia
Tal qual barro feito a mão misturado na areia
Quando a sanfona chora, mandacaru aflora
Bate zabumba tocando no meu coração
Leopoldinense, cangaceiro, a minha escola
Eis o destino do valente Lampião
Siga OFuxico no Google News e receba alertas sobre as principais notícias sobre famosos, novelas, séries, entretenimento e mais!
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.