Rio: Com Vivi Araújo e Alexandre Nero, Salgueiro leva o sabor da comida mineira para a avenida

A Acadêmicos do Salgueiro desfilou ao som de Do fundo do quintal, saberes e sabores na Sapucaí, e falou das culinária mineira. Foi baseado no livro História da Arte da Comida Mineira, de autoria da cozinheira Dona Lucinha.  

Como sempre acontece, a rainha Viviane Araújo brilhou a frente da bateria, comemorando seus 20 anos de Carnaval e sétimo ano de Salgueiro, com muito samba no pé.

A comissão de frente do Salgueiro representou o delírio ancestral e trouxe indios butucudos, com corpos pintados de vermelho urucum. Um detalhe técnologico super especial foi um tapete de LED, simbolizando uma viagem alucinógena, que transmitia imagens e se transformava em Nossa Senhora durante o desfile. 

A ala das baianas representou as cozinheiras, carregando colheres de pau e o leque de abanar o fogão a lenha.

Entre os famosos que saíram pela escola estavam Alexandre Nero, Leandra Leal, Lilia Cabral, Ailton Graça, Paulinho Vilhena, entre outros.

ACADÊMICOS DO SALGUEIRO

Fundação: 05/03/1953

Cores: Vermelho e branco

Presidente: Regina Celi Fernandes

Enredo: Do fundo do quintal, saberes e sabores na Sapucaí

Carnavalesco: Renato Lage e Márcia Lage

Intérprete: Serginho do Porto e Leonardo Bessa

Mestre de Bateria: Marcão

Rainha de Bateria: Viviane Araújo

Mestre-sala e Porta-bandeira: Sidcley Santos e Marcella Alves

Famosos: Eri Johnson, Paulo Vilhena, Edmundo, Alexandre Nero, Lilia Cabral, Leandra Leal, Andreia Horta, Dani Barros

Compositores: Xande de Pilares, Jassa, Betinho de Pilares, Miudinho, Luiz Pião e W. Correa

Samba-enredo:

Tem amor nesse tempero… Salgueiro
Esse "trem é bom de mais"
Vem dos tempos, dos meus ancestrais
Foi o índio que ensinou
Com sua sabedoria
O jeito de aproveitar, tudo que a terra dá, no dia-a-dia
É de dar água na boca, se lambuzar
Visitar o paraíso… E sonhar

O danado desse cheiro sô… Ô sinhá
Atiçou meu paladar… Ô sinhá
Já bebi uma "purinha" vim sambar na academia
E não quero mais parar

O ouro desperta ambição
Da fome nasce a criatividade
O branco, o negro e seus costumes
Trazendo muito mais variedade
Um elo em comunhão
E a culinária virou arte e tradição
É no tacho… Na panela… Mexe com a colher de pau
Saberes e sabores lá do fundo do quintal
Peço a nossa senhora pra não deixar faltar
É divina… Que delicia… Pronta pra saborear

Prepara a mesa bota a fé no coração
Numa só voz vai meu samba em louvação
É o meu salgueiro com gosto de quero mais
Oh Minas Gerais!