Rio: Juliana Alves emociona à frente da bateria Unidos da Tijuca

Campeã em 2015, a Unidos da Tijuca reverenciou Clóvis Bornay, um dos maiores ícones do carnaval, que foi destaque da grande festa durante mais de 50 anos.

Bornay apareceu como um elo de ligação entre o Brasil e a Suíça, relembrando as lendas do país europeu que ouvia de seu pai, um relojoeiro suíço.

Pelo terceiro ano consecutivo, Juliana Alves ocupou o posto de Rainha da Bateria. Na concentração, antes de entrar na avenida, ela rezou com os integrantes da escola e foi às lágrimas de tanta emoção.

A empresária Cozete Gomes e as atletas Adenizia e Thaissa da seleção brasileira de vôlei também desfilaram.

UNIDOS DA  TIJUCA

Cores:  Azul e Amarelo

Presidente: Fernando Horta

Enredo: Um conto marcado no tempo – O olhar suíço de Clóvis Bornay"

Carnavalescos: Mauro Quintaes, Annik Salmon, Hélcio Paim, Marcus Paulo e Carlos Carvalho

Intérprete: Tinga

Mestre de Bateria: Casagrande

Rainha de Bateria: Juliana Alves

Mestre-sala e Porta-bandeira: Julinho e Rute

Famosos: Cozete Gomes, Adenizia e Thaissa (seleção brasileira de vôlei)

Compositores: Gustavinho Oliveira, Caio Alves, Rafael Tinguinha, Cosminho, Josemar Manfredini, Fadico, Zé Luiz e Carlinhos

Samba-enredo:

Carnaval! Eterna é a nossa união
Que bom voltar
Pra reviver essa emoção
Quem dera com o meu pai reencontrar
Tantas histórias encantadas
Se fez o sonho e não quero acordar
Seres alados, castelos erguidos
Sopro gigante, herói destemido
Nos montes de neve um anjo a proteger
Melhor amigo que o homem pode ter
Gira mundo no tempo, templo da invenção
Tudo cabe no bolso ou na palma da mão
O som da caixa, jóia de valor
Quem procura acha a senha do amor

Novo tempo

"Relativa idade" do conhecimento
Brilhante pensamento
Explica a vida em todas as dimensões
"Sábia mente", a hora voa com o viajante
Brilha o sol num instante
Aquecendo tantas gerações
Hoje eu vejo que o ontem 
É aprendizado para o amanhã
Suíça, em tua história a inspiração
Com teus sabores na avenida
Quebrando o gelo, lá vem o pavão

Deixa o dia clarear, Tijuca
Tá na hora a gente vai à luta
O relógio disparou, chegou gente bamba
É do Borel o Prêmio Nobel do samba.