Sabrina Sato brilha como rainha de bateria em desfile da Vila Isabel
Por Redação - 03/03/14 às 00:19
Atual campeã da folia carioca, a Unidos de Vila Isabel exalta na avenida os diferentes biomas do Brasil (mata atlântica, cerrado, caatinga, Amazônia, Pantanal, pampas e marinhos). O carnavalesco Cid Carvalho destaca as populações que habitam o entorno desses ecossistemas, como se beneficiam e preservam os mesmos. A azul e branco canta os folclores dessas populações, seus costumes e músicas. É a exaltação ao Brasil em um ano que o mundo está ávido por consumir. O enredo surgiu durante a Rio+20.
No evento, a Vila Isabel realizou diversas atividades e conseguiu parceiros para viabilizar uma ideia da agremiação: um enredo com cara de Brasil, com cara de Vila Isabel, sem invencionices para maquiar determinado assunto de difícil carnavalização, sem imposições de patrocinadores. Chico Mendes e Câmara Cascudo terão papéis de destaque no enredo, cujo desfecho propõe um alerta à preservação da natureza.
Fundação: 4 de abril de 1946
Presidente: Wilson da Silva Alves
Cores: Azul e Branco
Enredo: Retratos de um Brasil plural
Carnavalesco: Cid Carvalho
Diretor de Carnaval: Evandro Bocão, Décio Bastos, Júnior Schall, Tavinho Novello e Júlio Cerqueira
Diretor de Harmonia: Décio Bastos
Intérprete: Gilsinho
Mestre de Bateria: Wallan
Mestre-Sala e porta-bandeira: Marquinhos e Giovanna
Rainha de Bateria: Sabrina Sato
Celebridades: Thaila Ayala, Ticiane Pinehrio, Quitéria Chagas, Carla Prata
Comissão de Frente: Alex Neoral
Autores do samba: Arlindo Cruz, Evandro Bocão, André Diniz, Professor Wladimir, Artur das Ferragens e Leonel
Samba-enredo
Brasil minha terra adorada
Moldada pelo Criador
Mistura de cada semente
Nasceu realmente quando aportou
Mãe África, luz do teu solo
No espelho perfeito do mar
Cultura se deita em teu colo
Gigante-mestiço se fez despertar
A brasilidade aflora no sertão
Ser tão exuberante na raiz
No rosto caboclo, cafuzo ou mulato
Retratos do meu país
Tem no baile o arrasta-pé
Quando a chuva molha o chão
Mandacaru em flor
Com as lágrimas do céu e o povo em oração
O branco verdejou
Doce canto do uirapuru
Choram seringueiras, cobiça ameaça
Floresta entrelaça pela salvação
O grito da preservação
Cerrado manto de capim dourado
Que vença a chama dos ancestrais!
No barco pantaneiro
Divino som dos rituais
Com o Negrinho do Pastoreio
Protegendo campos e pinheirais
Unidos, guardiões da vida
De corpo e alma nós somos a Vila
O coração vem na marcação
E o sangue azul tá na veia com certeza
O samba é a minha natureza, é bom lembrar
Tem que respeitar!
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