Salvador: Alavontê arrasta multidão durante a passagem do Furdunço no Circuito Osmar

A tarde parece ter sido bastante animada no Circuito Osmar, um dos principais do Carnaval de Salvador.

Os foliões presentes durante a passagem do Furdunço puderam curtir uma das novidades deste ano, o Pranchão Alavontê, uma espécie de palco móvel que permite uma interação mais próxima entre o público e os artistas que estão se apresentando.

A experiência de ficar colado com os foliões também é nova para Ricardo Chaves, Manno Góes, Magary Lord, Jonga Cunha, Ramon Cruz, Adelmo Casé e Andrezão Simões, que formam o grupo de artistas que relembra um pouco da história da música baiana em cima da atração.

"O Pranchão foi criado por nós, que brincamos que 'o trio desceu'. Defendemos que o trio elétrico pode ser grande e espaçoso, uma grande prancha perto do povo. É o contato mais próximo entre o artista e público, sem as amarras de um bloco. É como se o folião estivesse colado com os músicos", destacou Jonga Cunha.

O públicou cantou, dançou e brincou bastante durante as canções apresentadas pelos Alavonteiros, que fizeram questão de tocar os hits mais conhecidos pelos foliões, além de músicas autorais. 

"A gente tem só o que comemorar, estamos nos divertindo muito, vibrando com o que está acontecendo. As pessoas estão mostrando felicidade pra gente, isso que é importante. O pranchão é uma consequência do fundamento criativo e da liberdade de criação que nós temos.  Recebemos propostas de alugar nosso pranchão. É muito legal, uma forma de aproximar o artista do público, porque os trios se tornaram muito grandes, carretas enormes. Estávamos muito distantes", contou Manno Góes, bastante orgulhoso com a expansão do movimento.

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