‘A Pequena Sereia’: Quais as novidades e alterações do Live-Action?

Está saindo do forno da Disney “A Pequena Sereia”, com Halle Bailey no papel da Princesa Ariel. Dia 25 de maio, a magia do fundo do mar será retratada e poderemos ver nas telonas a versão repaginada e com muitas expansões para o Reino Subaquático. Com isto, algumas coisas permaneceram iguais, outras sofreram algumas alterações, além de adições para contar a história de Ariel de forma mais poderosa.

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Um ponto que deve ser destacado é que este aqui está sendo considerado o Live-Action de maior duração da Disney, com pouco mais de 2h e 15 minutos. O filme já chega batendo o recorde de “Cruella”, que tem 2h e 13 minutos. O clássico da Disney, de 1989, tem apenas 1h e 23 minutos, com pouca exploração no ambiente marítimo. Veja abaixo o que mais terá de alterações.

AS SETE FILHAS

Lá em 1989, na cena de apresentação das filhas de Tritão, as irmãs de Ariel têm nomes com a inicial ‘A’: Aquata, Arista, Attina, Alana, Adella, Andrina. As demais filhas dele pouco são exploradas e pouco mostradas, com exceção do terceiro filme (“A História de Ariel”) que é uma ‘Prequel’, ou seja, narra acontecimentos antes do primeiro longa.

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Já neste, as irmãs mudaram de nome e terão uma função: Todas são governantas de um mar: Mala, Tamika, Karina, Indira, Caspia, Perla e Ariel. Elas terão uma função no filme, não apenas serão apresentadas e dispensadas. Tudo isto foi revelado em um livro oficial do filme, o “Guide To Merfolk”, que apresenta o mar de maneira diferente.

MÃES E FILHAS

Em dois momentos somos apresentados para duas personagens que existiram de alguma forma, ou nem isso. A primeira é a Rainha Atena, a mãe das 7 sereias e esposa de Tritão. No “Guide to Merfolk”, a primeira imagem dela mostra que ela é uma sereia-arraia que usava a sua voz para curar feridas. Atena só aparece no terceiro filme, rapidamente, para mostrar o motivo do ódio de Tritão com os humanos.

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A adição vem com a Rainha Selina, mãe de Eric. No filme original, a mãe do príncipe não é citada, mas, aqui mesmo, com pouca informação, Selina será quem tornou Eric um homem aventureiro. Para a EW, a intérprete da Rainha (Noma Dumezweni) contou que ela impacta diretamente a relação de Eric (Jonan Hauer King) e Ariel, por passar uma sensação confortável para a Princesa que vem do Alto Mar:

“Você olha para Ariel e sua família e ela é a estranha nela. Há aquela sensação de ‘nós nos reconhecemos quando sabemos o que o outro passou.'”

MÚSICAS

Lin-Manuel Miranda e Alan Menken voltaram para a composição do clássico. Mas, para os dois, além de estarem a frente de um projeto que vive nos corações deles, e inclusive rendeu o Oscar para “Under The Sea” (“Aqui No Mar”) , é o momento de repaginar algumas coisas: “Poor Unfortunate Sool” (“Pobres Almas Infelizes”), o solo de Úrsula(Melissa McCarty) e um trecho de “Kiss The Girl” (“Beije a Moça”) comandado por Sebastião (Daveed Diggs).

Eles contaram que existe, na primeira, algumas falas que podem ser consideradas problemáticas, mesmo que seja claro que a vilã esteja manipulando a jovem de 16 anos. E na outra, existe um momento em que parece que Eric força a barra para Ariel o beijar, que poderia ser considera impróprio nos dias atuais.

Porém, novas canções serão adicionadas. Com o vozeirão de Halle Bailey, teremos “For The First Time”, uma canção original para narrar os primeiros momentos de Ariel em solo firme; “Wild Uncharted Waters” será o solo de Eric a bordo de seu navio.

“ScuttleButt” é um dueto de Sebastião e Sabidão (Awkwafina). Tritão (Javier Barden) terá uma faixa solo para desabafar sobre como o espírito aventureiro de Ariel é impossível de lidar em “Impossible Child”.

EM FAMÍLIA

Para quem é familiarizado com a Broadway, Tritão e Úrsula tem origens diferentes. Lá eles não são apenas o Rei e a Bruxa que foi banida de Atlântida, eles são irmãos. Então, o diretor do Live Action, Rob Marshall, tomou a decisão de oficializar a história e colocar nos filmes. Melissa contou para a EW que está mais do que animada para todos verem seu papel como Úrsula e reforçou:

“Ela é a vilã, mas há uma vantagem nela. Ela foi colocada nesse covil. É como se tivesse tomado muitos martinis sozinha e seus amigos são enguias”.

SUA MAJESTADE, ARIEL

Por fim, Halle Bailey contou em uma entrevista, que a sua nova versão vem para desmistificar que Ariel seria alguém que abandonou a sua vida, apenas por um homem. Ela espera que o longa mostre que ele foi apenas um gatilho para ser “Parte de Seu Mundo” e que a paixão pelo mundo humano vem de muito antes de Eric pensar surgir em sua vida, tanto que ela tem “coisas estranhas e curiosas” em uma caverna:

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“Eu nunca me esforcei tanto na vida como dessa vez. Estou muito empolgada com a minha versão do filme porque definitivamente mudamos aquela perspectiva de apenas ela querer trocar o oceano por um menino. É bem maior que isso. É sobre ela mesma, seu propósito, sua liberdade, sua vida e o que ela quer. Como mulheres, somos incríveis, somos independentes, somos modernas, somos tudo que quisermos e estou feliz que a Disney esteja atualizando alguns desses temas”.

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