‘Don’t Worry Darling’: Saiba o que esperar do filme de Styles e Pugh de acordo com as críticas!

Por - 11/09/22 às 04:00 - Última Atualização: 10 setembro 2022

Florence Pugh e Harry Styles em "Don't Worry Darling"Foto: Reprodução/YouTube

O mês de setembro chegou e um dos lançamentos mais aguardados do mês, ou até mesmo do ano, vem junto com ele. O filme “Don’t Worry Darling”, que conta com a atriz de sucesso Florence Pugh e o cantor vencedor de Grammy Harry Styles no elenco principal, chega aos cinemas no dia 22 e já é um dos assuntos mais comentados do momento. No entanto, será que a exibição é mesmo tudo isso que estão falando por aí? 

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Dirigido por Olivia Wilde, o filme, que foi descrito como um terror psicológico, conta a história de Alice, uma mulher que vive tranquilamente com o seu marido, Jack, e os sócios dele, também acompanhados de suas esposas em um condomínio, chamado Victory, em pleno anos 1950. As esposas vivem reclusas no local, no qual acreditam que vivem uma vida perfeita e esperam seus maridos chegarem do trabalho. Seu dia-a-dia consiste, basicamente, em dançar, cozinhar, limpar a casa e curtir festas noturnas com todos que moram na região. 

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Enquanto isso, seus maridos trabalham no ultrassecreto Projeto Vitória, uma cidade utópica, com o objetivo de mudar o mundo. Curiosa com o trabalho do amado, uma delas começa a questioná-lo sobre o projeto e seu objetivo, que nunca foram revelados para elas. No entanto, depois que as suspeitas começam, a vida perfeita de esposas e maridos começam a desmoronar à medida que os segredos da empresa do Projeto Vitória vem à tona e mulheres acabam se suicidando ou desaparecendo. Assim, a vida perfeita é misturada com ficção e sair da cidade, que até então era impecável, não será uma tarefa fácil.

CRÍTICAS

“Don’t Worry Darling” teve sua primeira estreia no dia 5 deste mês, no festival de cinema Venice Film Festival, em Veneza, na Itália, e não parece ter agradado os críticos da área. De acordo com a cineasta Steph Green, o longa, apesar de sua narrativa, que a princípio parece ser cativante, não é nada além de rudimentar e repetitivo. 

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“’Há beleza no controle. Há graça na simetria. Nós nos movemos como um’”. Este é o mantra de Victory, uma cidade experimental em meados do século XX, onde homens dirigem para o deserto para trabalhar em um projeto ultra-secreto envolvendo o ‘desenvolvimento de materiais progressivos’ enquanto suas esposas preparam o jantar, fofocam e fazem compras”, começou ela.

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“A segunda passagem de Olivia Wilde na cadeira de diretora segura um estilete na garganta do otimismo dos anos 1950, tirando o plástico do sofá metafórico para expor os perigos de endeusar uma era em que as mulheres são cidadãs de segunda classe. O problema com ‘Don’t Worry Darling’, no entanto, é que é frequentemente rudimentar e repetitivo – enfatizando o mesmo ponto básico sobre a política de gênero, enquanto um elenco de apoio enfadonho não adiciona muita cor às margens da história”, afirmou Green.

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Além dela, David Gonzalez, do Reel Talk, também expressou sua decepção com o filme: “‘Don’t Worry Darling’ está cheio de preocupações. Um quebra-cabeça em que suas peças não se encaixam totalmente como sua revelação inconsistente do terceiro ato deixará os cinéfilos se perguntando: ‘o que poderia ter sido?’”. 

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Geoffrey Macnab, do Independet, também não pensa diferente e destaca que, apesar da um bom design, o filme não apresenta nada de impressionante. “Tem produção e figurino impecáveis. Sob seu brilho externo polido e muito elegante, porém, é tão vazio quanto a vida de seus protagonistas mimados, mas de cabeça vazia”. 

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Assim como ele, Siddhant Adlakha, do IGN Movies, não escondeu seu desapontamento com o longa e escreveu: “Belos designs, música inventiva e performances capazes escondem uma crítica cinematográfica vazia. A versão moderna de ‘The Stepford Wives’ de Olivia Wilde é muito literal e insubstancial para dizer algo radical através da câmera, muito menos algo levemente desafiador”.

HARRY STYLES

Para além de sua narrativa, o longa-metragem também chamou atenção, em especial, por um membro de seu elenco. Apesar de ter feito sua estreia no cinema com o filme “Dunkirk”, de 2017, e ter feito uma mínima aparição em “Eternos”, da Marvel Studios, lançado em 2021, Harry Styles recebeu o papel principal em “Don’t Worry Darlin”, recebendo, assim, mais do que algumas poucas falas e minutos de tela. No entanto, a atuação do cantor também não parece ter agradado os críticos do cinema.

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David Rooner, do Hollywood Reporter, declarou que, apesar de combinar com a estética do filme, Styles não acrescenta muito para o seu papel e a narrativa em si. “Ele é apenas uma presença de tela magnética que parece fabulosa nos fios dos anos 1950, ou um ator capaz de mostrar sua profundidade e nuances? Ele está bem no papel, mas não é possível decidir apenas com base nisso”.

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O cineasta Bilge Ebiri, da New York Magazine, por sua vez, vê Harry como uma das falhas na escolha do elenco, mas não descarta o talento do jovem cantor. “O ponto fraco, infelizmente, é Styles, que não é sem talento, mas que falha em dar a Jack a dimensionalidade ou conflito interno que o personagem claramente precisa”, declara ele.

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A cineasta Steph Green também fez questão de falar sobre a atuação e o personagem do cantor, que ainda inicia sua carreira no cinema. “Harry Styles não se encaixa no material do filme. Sem surpreender, seu melhor momento é quando ele se levanta para um número de música e dança; não há como negar seu charme no palco, mas na tela, ídolo de matiné, ele não é”, declarou ela. 

FLORENCE PUGH

A estrela do inesquecível “Midsommar”, no entanto, mostrou, mais uma vez, segundo às críticas, que seu lugar é como grande atriz nas telonas. Em contraposição ao seu parceiro de cena, Florence Pugh, a intérprete de Alice, foi vista como o grande destaque da exibição. 

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“Pugh, como ela fez em ‘Viúva Negra’, ‘Midsommar’ e outros, continua a fazer tudo em que está melhor, o que é necessário aqui”, declarou Brian Truitt, do USA Today.

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Steve Pond, do The Wrap, destaca que, Florence é a grande estrela do filme, se destacando até mesmo em uma cena na qual Styles assume seu papel como cantor. “É o filme dela, mesmo que o ator Styles se transforme na estrela do pop Harry Styles, um papel no qual ele parece mais confortável, e dance em um grande palco em uma cena particularmente turbulenta”. 

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“Pugh faz uma refeição de Alice e, francamente, de todos os outros. Suas muitas co-estrelas se transformam em papéis secundários, com ocasionais momentos de brilho, mas ninguém chega aos seus pés”, declara Kate Erbland, do IndieWire. 

Assista ao trailer de “Don’t Worry Darlin”:

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Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.