Elliot Page revela que desde pequeno não aceitava fazer xixi sentado
Por Rita García - 13/06/23 às 09:50
Em um novo trecho do livro “Pageboy”, de Elliot Page, lançado recentemente pelo ator de “Juno”, ele, que se assumiu transgênero em 2020, confessou que nunca se identificou como menina e revelou que quando criança tentava fazer xixi em pé e não sentado.
Page afirma ainda na nova publicação que já se sentia desconfortável com seu corpo desde que tinha quatro anos. Revela ainda que chegou a perder uma grande oportunidade no cinema depois de se recusar a vestir roupas de mulher em um novo projeto.
“Eu me imaginava em roupa de uma mulher de meados do século XIX… o vestido, os sapatos, o cabelo… foi demais para mim… Entendi que se eu fizesse isso, eu ia querer me matar (…) me esforcei para dissipar a verdade por medo de ser banido, mas estava desanimado, preso a um disfarce sombrio”, relembra.
Em outro fragmento de seu novo livro de memórias “Pageboy”, o ator Elliot Page revelou que há muito tempo escondia de Hollywood sua transição sexual. Principalmente desde quando protagonizou o filme independente “Juno”, que lhe deu fama e popularidade, em 2007.
Na época das filmagens ele contou que ‘namorou muito’ sua colega de elenco, Olivia Thirlby, que tampouco era assumida bissexual.
No livro recém-lançado, Page afirmou que Thirlby foi a “primeira mulher com quem tive uma relação sexual adequadamente consensual”.
Ambos tinham se aproximado quando tinham 19 ou 20 anos na época das filmagens:
“Ela parecia muito mais velha, capaz e centrada. Sexualmente aberta, muito distante de onde eu estava na época”, conta na publicação, segundo informação da revista “People”.
Thirlby não se assumiu bissexual publicamente por mais alguns anos, mas aparentemente foi aberta sobre sua sexualidade e disse a Page que se sentia atraída por ele imediatamente.
“Começamos a fazer sexo o tempo todo: no quarto de hotel dela, em nossos trailers no trabalho, uma vez em um quarto minúsculo e privado em um restaurante. O que estávamos pensando? Pensávamos que éramos sutis… Ser íntimo de Olivia ajudou minha vergonha a se dissipar. Eu não vi um brilho disso em seus olhos e eu queria isso – parar de me sentir miserável sobre quem eu sou. Sério, eu assistiria esse filme!”, escreve.
As memórias de Elliot Page detalham os altos e baixos de sua jornada durante sua transição de gênero, sob os holofotes da imprensa.
Ele também revelou em uma nova entrevista que um estranho o ameaçou abertamente nas ruas de Los Angeles, o que para ele foi um lembrete importante de que ‘nenhum privilégio pode proteger uma pessoa trans do ódio e da falta de compreensão’.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.