Fernanda Torres vira destaque de grande revista internacional
Por Raphael Araujo - 26/11/24 às 15:58
Fernanda Torres consolidou sua posição como um dos nomes mais comentados da indústria cinematográfica global. Após marcar presença no Governors Awards, evento prestigiado pelo setor, a atriz recebeu uma homenagem da Academia em uma publicação que alcançou mais de 2,8 milhões de curtidas e 802 mil comentários. Esse reconhecimento impulsionou as especulações de que ela poderá representar o Brasil no Oscar 2025.
A revista Vanity Fair destacou a trajetória de Fernanda, considerando-a uma das grandes revelações na costa oeste dos Estados Unidos. A atriz esteve recentemente na região para promover o filme Ainda Estou Aqui, uma obra que busca espaço entre os indicados ao Oscar. Segundo a publicação, a atuação dela no longa, descrita como “silenciosa, elegante e poderosa”, coloca a artista ao lado de nomes como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore na corrida pela premiação.
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Ainda jovem, Fernanda Torres então recebeu seu primeiro grande reconhecimento: a premiação como melhor atriz no Festival de Cannes em 1986, pelo filme “Eu Sei Que Vou Te Amar”. Na época, com apenas 19 anos, ela não pôde comparecer ao evento por estar gravando a novela “Selva de Pedra”.
Sobre a ocasião, afirmou para a publicação: “Fiquei tão triste que não recebi o prêmio das mãos de Sting. Mas no Brasil, era como a Copa do Mundo – eu andava pelas ruas com pessoas gritando.” Entre outros destaques de sua carreira, está o monólogo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro, que reforçou sua versatilidade como atriz.
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Legado e Fernanda Torres e críticas ao rótulo de “nepobabies”
Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, também brilha no filme Ainda Estou Aqui, interpretando Eunice Paiva. A relação profissional entre mãe e filha foi tema na entrevista à Vanity Fair. “Hoje em dia, neste mundo mesquinho em que vivemos, somos chamados de ‘Nepobabies’. Mas estamos falando de uma tradição, a família do circo, e isso é algo bonito. É um trabalho que você pode aprender observando, imitando, vivendo em um ambiente. É como os médicos. Mas não, hoje em dia eles decidiram que somos ‘nepobabies’. O mundo está muito bobo.”
Fernanda ainda enfatizou que, para sobreviver no mercado atual, é essencial se reinventar constantemente: “Para ser um artista moderno hoje em dia, você tem que estar vivo em muitos lugares para sobreviver. Se você continuar esperando por um convite para um filme ou o que quer que seja, você morrerá sentado. Você precisa se reinventar o tempo todo. Então é muito bom envelhecer. É um fato muito bom de envelhecimento”.
Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.