Polícia é chamada no set de novo filme de Halle Berry e Mark Wahlberg

Por - 31/05/22 às 17:00

Halle Berry na praiaFoto: Reprodução/Instagram/@halleberry

As regras mudaram bastante em Hollywood em relação ao uso de armas cenográficas nos sets de filmagens desde o acidente fatal no set de “Rust” em outubro do ano passado, quando Alec Baldwin causou a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins.

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E esta semana ocorreu um novo susto no set de mais um filme. A cápsula de uma bala foi encontrada durante as filmagens do novo thriller da Netflix “Our Man From Jersey“, estrelado por Halle Berry e Mark Wahlberg.

O longa estava sendo filmado no tribunal de Camberwell Green, no sudeste de Londres, Inglaterra, quando encontraram parte do que parecia ser uma bala de revólver.

Segundo o jornal Daily Mirror, a equipe de produção, então, imediatamente, interrompeu as gravações e a polícia foi chamada para investigar a situação, para que ninguém corresse risco.

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“Ninguém duvidou em chamar a polícia (…) A Scotland Yard veio, mas os agentes descartaram que se tratava da cápsula de uma bala real”.

Depois do que aconteceu no ano passado, as produções ficaram muito mais atentas a todos esses detalhes, e o uso de armas de fogo reais são proibidas em qualquer set de filmagens.

ALEC BALDWIN EXIGE POLICIAIS EM SET DE FILMES

Alec Baldwin usou seu Twitter no ano passado após a tragédia, para fazer um pedido às próximas produções em Hollywood: que um policial seja obrigado a estar no set quando alguma arma de fogo – mesmo cenográfica – tiver de ser usada nas filmagens.

Além do policial ser testemunha de qualquer evento, ele apoiaria o uso seguro dos acessórios.

“Todo filme/TV que usar armas, falsas ou não, deve ter um policial no set, contratado pela produção, para monitorar especificamente a segurança das armas”, anotou.

MAIS ESPAÇO ÀS MULHERES NEGRAS

Halle Berry ficou chateada com as indicações ao Oscar e confessou em entrevista ao jornal New York Times que acha cha “desolador” que ela ainda seja a única mulher negra a ganhar o Oscar de Melhor Atriz. Para a artista de 55 anos, que levou a cobiçada estatueta dourada para casa em 2002 pelo filme “Monster’s Ball“, as portas seriam abertas a outras mulheres depois de sua ‘vitória’, porém a realidade foi outra.

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“Não abriu a porta. O fato de não haver ninguém ao meu lado é de partir o coração.”, assegura, acrescentando que a falta de reconhecimento no Oscar não diminui o “grande” trabalho feito na indústria por mulheres negras.

“Nem sempre podemos julgar o sucesso ou o progresso por quantos prêmios temos… Os prêmios são a cereja do bolo – são seus colegas dizendo que você foi excepcionalmente excelente este ano – mas isso significa que, se não recebermos isso, não fomos ótimos e não teremos sucesso? Que não estamos mudando o mundo com nossa arte, e nossas oportunidades não estão crescendo?”, questiona.

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Halle Berry foi apenas a sétima mulher negra a ser selecionada para o prêmio, e confessa que não se lembra daquele momento histórico, onde competia com Nicole Kidman, Judi Dench, Sissy Spacek e Renée Zellweger.

“Eu não tenho nenhuma lembrança disso. Eu nem sei como cheguei lá. Foi totalmente um momento de apagão. Tudo o que me lembro é de Russell Crowe dizendo: ‘Respire, cara’. E então eu tinha uma estátua de ouro na mão e comecei a falar.”, comentou.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.