Keira Knightley vai protagonizar drama sobre o estrangulador de Boston

Por - 07/10/21

Keira Knightley, entrevistaFoto: Reprodução/YouTube

Keira Knightley vai voltar aos sets de filmagens para estrelar uma nova versão do filme Boston Strangler, de acordo com o site especializado, Deadline. A atriz de 36 anos se juntará ao diretor Matt Ruskin no projeto, que está baseado no infame caso de Boston Strangler, o nome dado ao estrangulador de Boston, que matou 13 mulheres nos anos 1960.

Segundo o site, o filme vai focar na repórter investigativa Loretta McLaughlin que, junto a jornalista Jean Cole, conectou os assassinatos e revelou a história sobre Strangler.

Knightley interpretará Loretta no filme, que começará suas filmagens em dezembro deste ano.

Boston Strangler foi o apelido dado a Albert DeSalvo, o homem que cometeu os crimes, com base em sua confissão. Detalhes revelados no tribunal durante um caso separado, mostraram evidências de DNA ligando-o à vítima final.

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Nos anos que se seguiram à condenação de DeSalvo – mas antes do surgimento desta evidência de DNA – várias partes investigando os crimes sugeriram que os assassinatos foram cometidos por mais de uma pessoa.

SE NEGA A FAZER CENAS ÍNTIMAS

Keira Knightley expressou seu mal-estar ao filmar cenas íntimas, dizendo que já não fará o filme se for dirigida por um homem. Em uma conversa com a diretora Lulu Wang e com a escritora Diane Solway no podcast Chanel Connects, Knightley atribuiu sua decisão ao “olhar masculino” e sua própria vaidade pessoal, segundo publicou o jornal The Guardian.

“Se eu estivesse fazendo uma história sobre essa viagem na maternidade e aceitação do meu corpo, sinto muito, mas precisaria ser uma diretora”, disse Knightley.

“Não tenho uma proibição absoluta, mas tenho com homens”, justificou.

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“Me sinto incomodada tentando retratar o olhar masculino. Dito isso, há muitos momentos onde digo: ‘Sim, vejo completamente onde esse sexo seria bom no filme, e basicamente só precisa de alguém que pareça sexy’… Então, por isso, pode usar outra pessoa, porque eu sou muito vaidosa e meu corpo já teve filhos, então prefiro não ficar na frente de vários homens nus”, comentou.

“Todas empatizamos com os homens porque, culturalmente, sua experiência é mais explorada. Conhecemos muitos aspectos da sexualidade masculina. Mas não sentimos que os homens podem dizer: ‘Sim, entendo o que está falando porque tenho essa riqueza de arte, cinema, teatro e televisão do seu ponto de vista'”, afirmou.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.