Maria Fernanda Cândido atrasou teste para Animais Fantásticos e os Segredos de Dumbledore

Maria Fernanda Cândido está no centro da indústria cinematográfica brasileira, principalmente por seu papel como Vicência Santos em “Animais Fantásticos e Os Segredos de Dumbledore”. Única brasileira no elenco da produção, em cartaz nos cinemas de todo o mundo, ela falou a respeito do trabalho no “Conversa com Bial” da madrugada desta terça-feira, 19 de abril.

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Na conversa, a atriz revelou que perdeu o prazo para entregar o teste e quase perdeu a oportunidade de dar vida a Vicência. A atriz revelou que a gravação do vídeo-teste foi feita em casa, com os filhos e o marido, sem qualquer aparato técnico.

Me ligaram e falaram a respeito de um teste para uma produção grande, que ainda não poderia ser revelada. Eu precisava entregar o vídeo na sexta-feira, mas não tinha com quem contracenar, quem gravar, nada. Acabou que eu pedi ajuda para meus filhos para fazer essa cena. Eles me ajudaram, mas eu não consegui terminar na sexta-feira. Acabei mandando na segunda-feira”

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Depois de todos esses contratempos, Maria Fernanda contou como, no final das contas, tudo deu certo. Para ela foi um sucesso e lisonjeador poder receber o retorno positivo de David Yates, diretor do longa. Ainda assim, ela não sabia de qual longa se tratava.

Os prazos aqui são muito rigorosos, então mandei sem saber se iria dar certo. Então na terça-feira a tarde me ligaram dizendo que o diretor queria conversar comigo. Ele disse que adorou o teste e eu fiquei toda lisonjeada, porque sabia que era um trabalho grande”

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BASTIDORES

Como se não bastasse, a intérprete de Vicência Santos ainda deu detalhes dos bastidores da produção. De acordo com ela, as filmagens foram interrompidas no dia em que ela rodaria sua cena mais importante. Ainda assim, ressaltou que cumpriu o desafio do diretor e conseguiu terminar a cena mesmo dez dias após o isolamento por causa da Covid-19.

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Pedro Bial também perguntou a respeito do excesso de chroma key nas mega produções de cinema. Para ele, mesmo com tantos recursos, é preciso mergulhar no mais íntimo do teatro, a imaginação. O jornalista explica: a atriz contracenou com um dos animais fantásticos, que são adaptações digitais incluídas no filme na pós-produção.

“No final de tudo precisa desse ingrediente, desse imaginário básico da nossa infância, esse imaginário, essa fantasia. É bonito isso, né?”, analisou a atriz.

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