Presidente da DC Films confirma em depoimento que Amber Heard não tinha química com Jason Momoa
Por Rita García - 26/05/22 às 12:00
Walter Hamada, presidente da DC Films, foi uma das testemunhas importantes apresentadas no julgamento de Johnny Depp contra Amber Heard, na quarta-feira 25 de maio. E durante seu depoimento, que gravado em março deste ano, ele deixou claro que nem Johnny Depp, nem qualquer representante do ator tiveram algo a ver na decisão de cortar a atriz do filme “Aquaman e o Reino Perdido”.
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Hamada também desmentiu Amber no tribunal, dizendo que o único roteiro que ela recebeu não sofreu alterações nenhuma, ao contrário do que ela disse na corte, que cada vez que lhe chegava um roteiro novo ela via que sua personagem Mera, tinha menos cenas.
“A segunda parte do filme gira em torno dos personagens de Jason Momoa e Patrick Wilson, ela nunca foi co-protagonista”, justifica.
O chefe da DC Films confirmou ainda o motivo que fez a companhia desistir de Amber Heard: ela não tinha nenhuma química com o ator Jason Momoa.
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“Na verdade não era para ela estar no primeiro filme, estávamos buscando outra atriz, mas algum produtor a escolheu (…) ela não tinha química com Jason”, assegura.
Johnny Depp revelou em um depoimento que Amber foi escolhida para Aquaman graças a um pedido dele a um dos produtores.
O julgamento por difamação de Johnny Depp ainda está em andamento e em um novo tópico abordado durante seu depoimento foi o suposto uso de drogas de Amber Heard durante o relacionamento. O ator afirmou que a atriz usou drogas no dia do casamento dos dois em 2015 e ainda citou as drogas que ele afirma que ela gostava de usar.
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De acordo com Johnny, Amber gostava muito de MDMA (ecstasy) e cogumelos e afirmou que ela tomou MDMA umas 20 vezes e cogumelos umas sete vezes, durante seu casamento. Depp foi questionado sobre quem estava usando drogas em seu casamento e respondeu: “Amber, alguns amigos meus… Toda a gangue dela estava usando MDMA.”
Quando perguntado se ele usou drogas no casamento, ele respondeu: “Para ser honesto com você, eu não sei quanto MDMA eles tinham, mas para mim, isso era – para mim, ter tomado MDMA teria sido um desperdício de tempo. Droga, se você entende o que quero dizer. Seria essencialmente tomar o barato de outra pessoa, porque não teria efeito sobre mim. Eu fumei maconha. E, uh – eu não me lembro de beber. Não me lembro de ter bebido na época. Eu tenho certeza que naquele momento eu não estava bebendo álcool.”
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Ele continuou: “Minha droga de escolha é – era, é maconha. Isso foi bom para mim. Então, mergulhar em um saquinho minúsculo de… lamber o dedo e mergulhar em um saquinho comum de MDMA, foi inútil para mim.”, comentou.
Ele então acrescentou por que sua filha não estava presente no evento, dizendo: “Lily-Rose não veio ao casamento. Ela e a Sra. Heard não se davam muito bem por vários motivos.”, relatou.
Durante esta semana, será concluído o processo movido por Johnny Depp por conta de uma publicação de Amber Heard ao The Washington Post, em que ela afirmou ter sido vítima de violência doméstica, o que segundo o ator, foi o suficiente para destruir sua carreira em Hollywood, mesmo ela não mencionando nomes, exigindo U$ 50 milhões.
Todavia, a atriz contra processou o ator por difamação, exigindo então U$ 100 milhões do astro de “Piratas do Caribe”, alegando que ele teria prejudicado sua carreira após afirmar que suas acusações eram falsas.
Nesta terça-feira, 24 de maio, de acordo com publicação feita pela revista People, a defesa do artista teria pedido então que fosse rejeitado o processo da estrela de “Aquaman” contra ele, e um dos advogados de Depp, Ben Chew, alegou que a base da contestação de Heard (três declarações feitas por Adam Waldman, advogado de Johnny, em 2020, ao Daily Mail) não poderiam estar diretamente ligadas ao ator.
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Ainda, Chew afirmou que Amber não provou haver “malícia real” nas declarações, e que Waldman teria investigado e acreditado que seus comentários de tudo ser uma “farsa” eram verdadeiros.
“Não há evidências de que o Sr. Depp tenha visto as declarações do Sr. Waldman até que ele foi processado”, explicou, afirmando não ser possível provar que o profissional estaria ligado a Johnny ao declarar tais falas.
Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.