Preta Gil rasga elogios a Fernanda Torres: ‘Não tenho palavras’

Preta Gil, conhecida por seu engajamento em temas sociais, falou sobre o impacto de “Ainda Estou Aqui”, novo filme de Walter Salles que aborda o período da ditadura militar no Brasil. A obra, baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, explora a história da família Paiva e as consequências do desaparecimento de Rubens Paiva, preso e levado por militares nos anos 70. Preta relacionou a narrativa do filme à sua própria história familiar.

“Um filme precioso, um documento histórico muito importante para que a gente nunca esqueça o que aconteceu nesse país nos anos 60 e 70. Para mim, é tocante porque meus pais foram exilados. Uma história muito nossa que vale a pena ser exaltada”, afirmou. Seus pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, viveram o exílio durante o regime militar, tema central da obra.

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Além da temática do filme, Preta Gil elogiou a atuação dos protagonistas Fernanda Torres e Selton Mello. Segundo a cantora, o trabalho deles adiciona profundidade à narrativa. “Falar da Nanda, não tenho nem palavras para descrever. É tão lindo, tudo, a delicadeza, a leveza, a beleza da interpretação dela e do Selton, comovente. E dona Fernadona… assistam só, todo o elenco, vamos prestigiar o cinema brasileiro”, comentou.

Sinopse de “Ainda Estou Aqui”

Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. 

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Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui tem conquistado a crítica internacional e surge como forte candidato ao Oscar. A atuação de Fernanda Torres, amplamente elogiada, aumenta as expectativas de que ela possa repetir o feito de sua mãe, indicada em 1999 por Central do Brasil.