Relembre porque 2021 foi o ano mais badalado do Marvel Studios
Por Raphael Araujo - 31/12/21 às 09:00 - Última Atualização: 30 dezembro 2021
Após passar o ano de 2020 sem lançamentos por conta da pandemia do coronavírus, o Marvel Studios voltou com tudo em 2021, batendo recorde de lançamentos de produções inéditas em um período de 12 meses.
Sabendo disso, nós do OFuxico vamos relembrar (com possíveis SPOILERS, esteja avisado) tudo que estreou em nome do estúdio que pertence à Disney, citando o impacto e abordagem dessas séries e filmes no Universo Cinematográfico da Marvel (UCM). Confira!
SÉRIES
WANDAVISION
A Marvel já iniciou o ano com tudo em “WandaVision”, que estreou em janeiro deste ano e inaugurou oficialmente as produções da chamada fase 4 do UCM, sendo a primeira produção inédita a estrear após um ano e meio sem conteúdo.
A série acompanhou Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) vivendo em uma realidade inusitada que homenageava as décadas de sitcoms de comédia estadunidenses ao lado de Visão (Paul Bettany), que havia morrido em “Vingadores: Guerra Infinita”.
Envolta de mistérios e com milhões de teorias realizadas pelos fãs ao longo de seus episódios semanais, a série ainda apresentou personagens inéditos, como Agatha Harkness (Kathryn Hahn) e Billy e Tommy Maximoff (Julian Hilliard e Jett Klyne), além de lidar com os sentimentos e traumas de Wanda e finalmente torná-la a Feiticeira Escarlate antes de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.
FALCÃO E O SOLDADO INVERNAL
Logo após o fim de “WandaVision”, os fãs já foram agraciados com “Falcão e o Soldado Invernal” no Disney+, que buscou mostrar os efeitos do estalo de Thanos (Josh Brolin) ao mesmo tempo que levava Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) para um novo momento dentro do UCM.
Logo após receber o escudo do Capitão América de Steve Rogers (Chris Evans), Sam inicialmente nega dar continuidade ao legado do herói, mas quando o governo dos Estados Unidos o traí e a ameaça do grupo conhecido como Apátridas surge, Falcão e Soldado Invernal precisam deixar as diferenças de lado e unirem forças.
Além de apresentar ao público John Walker/Agente Americano (Wyatt Russell), Karli Morgenthau (Erin Kellyman), Isaiah Bradley (Carl Lumbly) e Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), a série contou também contou com os retornos de Hemult Zemo (Daniel Brühl), Sharon Carter (Emily VanCamp) e Bartroc (Georges St. Pierre), e apresentou o novo Capitão América do MCU, que ganhará um filme futuramente.
LOKI
Fechando a primeira grande trindade de séries que aprofundam personagens secundários do UCM, Loki trouxe o Deus da Trapaça (Tom Hiddleston) em uma nova abordagem e aventura, além de abrir plea primeira vez as portas do Multiverso da Marvel no audiovisual em live-action.
Ao lado da misteriosa AVT (Agência de Variância Temporal), Loki acaba descobrindo mais sobre a “sagrada linha do tempo” e cruzou seu caminho com Sylvie (Sophia Di Martino), uma versão feminina dele de outro universo que chegou a ser apagado.
De personagens novos, destaques para outras variantes (versões diferentes de uma pessoa de outros universos) do Loki, Mobius (Owen Wilson), B-15 (Wunmi Mosaku), Ravonna Renslayer (Gugu Mbatha-Raw) e “Aquele que Permance” (Jonathan Majors), que futuramente se tornará Kang, o Conquistador, em “Homem-Formiga e Vespa: Quantumania”.
WHAT IF…?
Com o Multiverso finalmente aberto, foi a vez de “What If…?”, primeira série animada do Marvel Studios no Disney+, chegar nas telinhas de todo o público, explorando as possibilidades de infinitos universos ao recontar, de forma diferente, os principais eventos do Universo Cinematográfico da Marvel.
A cada episódio, o espectador era apresentado a um novo universo, que apesar de parecer similar ao original, teve algum evento-chave diferente, que gerou uma grande mudança, como por exemplo, Peggy Carter (Hayley Atwell) receber o soro de supersoldado ao invés de Steve Rogers.
Porém, a série chegou a ter seus episódios conectados em sua reta final para enfrentar uma versão do Ultron (James Spader) que conquistou as joias do infinito, gerando uma batalha de proporções inimagináveis. Vale lembrar que alguns personagens podem ganhar uma versão live-action, como a própria Capitã Carter ou o Doutor Estranho Supremo (Benedict Cumberbatch).
GAVIÃO ARQUEIRO
Fechando o ano em clima de Natal, a Marvel finalmente trouxe o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) para os holofotes com sua própria série, fazendo-o dividir o protagonismo com Kate Bishop (Hailee Steinfield), jovem arqueira que almeja ser heroína após se inspirar no ex-agente da Shield.
Com uma trama mais contida, a série exporou os impactos das ações de Clint Barton como Ronin entre “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, tornando-o uma figura malvista no submundo do crime, principalmente na vida de Maya/Echo (Alaqua Cox).
Claro que participações icônicas não ficaram de fora, com Yelena Belova (Florence Pugh) buscando tentar matar o Gavião por achar que ele matou Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johanson) e a aparição de Wilson Fisk/Rei do Crime (Vincent D’Onofrio), que deve agitar o núcleo urbano do UCM.
FILMES
VIÚVA NEGRA
Indo para os longas-metragens, Natasha Romanoff também finalmente ganhou uma produção para chamar de sua, que inclusive apresentou Yelena para o público após estrear em julho deste ano, explorando o passado da vingadora.
Mesmo se sacrificando em “Vingadores: Ultimato”, não conhecíamos muito do passado da Viúva Negra, que foi apresentado neste filme junto de sua irmã (Yelena) e seus pais adotivos, Melina (Rachel Weisz) e Alexei/Guardião Vermelho (David Harbour).
Também tivemos mais detalhes de como era a chamada Sala Vermelha, local em que são criadas as espiãs Viúvas Negras, assim como o que aconteceu em Budapeste, missão tão citada por Natasha e Clint a longos dos anos.
SHANG-CHI E A LENDA DOS DEZ ANÉIS
Apresentando um novo herói ao Universo cinematográfico da Marvel, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” trouxe a fórmula que conhecemos destes longas e expandiu principalmente a ação e a mitologia para um novo nível, indo de lutas muito bem coreografadas a cidades místicas e dragões.
Na trama, o herói-título precisa confrontar seu passado após seu pai, Wenwu (Tony Leung) decidir buscar por ele e sua irmã, Xialing (Meng’er Zhang) por conta de ambições maiores, mesmo o vilão tendo feito um duro treinamento com o herói criança e excluído a filha de suas operações contra a vontade dela.
Na cena pós-créditos, Shang e sua amiga Kate (Awkwafina) são oficialmente introduzidos nos vingadores por Wong (Benedict Wong), Capitã Marvel (Brie Larson) e Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo).
ETERNOS
Pulando de tramas civis para “deuses”, “Eternos” expande ainda mais o escopo do UCM ao apresentar seres extremamente poderosos nunca antes vistos no universo, mostrando um por um com maestria no longa e nos deixando familiarizados cm uma grande quantidade de personagens.
Além de trabalhar com uma nova escala de poder, isso cresce ainda mais quando o Celestiais estão em tela, o que leva também aos conceitos de criação de criação do universo e de vidas em planetas pela galáxia.
Quer mais? “Eternos” também conseguiu misturar sua mitologia própria com a do mundo real, mostrando como estes seres impactaram a humanidade no decorrer dos milhões de anos, seja se passando por figuras históricas, ajudando os humanos tecnologicamente ou criando estruturas icônicas como os jardins suspensos da Babilônia.
HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA
Por fim, fechando o ano de 2021 com chave de ouro, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” enfim chegou ao público para suprir as grandes expectativas que foram formadas envolta dele, chegando a superar em alguns aspectos.
Tratando de temas como o Multiverso (realidades paralelas com muitas semelhanças entre si), o longa abraçou o dito “fã-service” como seu coração e o amarrou muito bem a história, tornando a interação entre os três Homens-Aranha (Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland) de brilhar os olhos.
Ainda, o filme acertou em humanizar os seus vilões, que propositalmente eram os mesmos de franquias anteriores: Duende Verde (William Dafoe), Doutor Octopus (Alfred Molina), Electro (Jamie Foxx), Homem-Areia (Thomas Haden Church) e Lagarto (Rhys Ifans).
Sem dúvidas foi um baita ano para o Marvel Studios. E você, curtiu mais qual lançamento do Universo Cinematográfico da Marvel?
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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.