‘The First Lady’: Viola Davis é Michelle Obama em pôster e choca. Veja!
Por Redação - 19/03/22 às 12:14
Gêmeas? Não! Mas a semelhança entre Viola Davis e Michelle Obama no mais novo pôster promocional da série ‘The First Lady’ é evidente. A imagem foi divulgada nesta sexta-feira, 18 de março, e não demorou para viralizar entre os internautas na web, que ficaram chocados com a aparência da artista que interpretará a ex-primeira dama dos EUA na exibição.
A atriz, mais conhecida por seu trabalho em ‘How To Get Away With Murder’, já foi a grande vencedora em categorias do Oscar, Emmy Award, e Tony Awards, premiações renomadas no mundo da atuação, e a expectativa para seu novo projeto é grande.
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O programa está com data marcada para estrear no dia 17 de abril na plataforma de streaming Showtime e sua primeira temporada retratará a história norte-americana, contada pela visão de Michelle, Eleanor Roosevelt e Betty Ford, sendo as duas últimas interpretadas por Gillian Anderson e Michelle Pfeiffer, respectivamente.
Veja a foto:
Confira as reações da web:
PRECONCEITO EM FACULDADE AMERICANA
Viola Davis abriu seu coração em uma entrevista ao falar de todos os desafios que enfrentou inicialmente como estudante negra de atuação na famosa prestigiosa instituição de ensino superior de artes, Julliard, de Nova York. Em conversa com o jornal The Telegraph, a ganhadora do Oscar, de 55 anos, falou sobre o filme ‘A Voz Suprema do Blues’.
Em A Voz Suprema do Blues ela interpreta a cantora Ma Rainey (1886-1939). O filme mostra os conflitos que viveu a famosa artista da época, na Chicago de 1927 que vivia sob a tensão de seu trompetista Levee (Chadwick Boseman) e os gerentes brancos que queriam controlá-la.
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Olhando para trás no momento que viu a adaptação para os palcos do filme A Voz Suprema do Blues, ela disse: “Era como se eu estivesse vendo um cantor famoso que eu amava em particular, embora nem sequer soubesse quem era Ma Rainey”, disse.
Davis afirma que durante seu tempo na Julliard, ela nunca interpretou nenhuma obra de August Wilson, conhecido por seu ciclo de 10 programas que rodeiam a comunidade afrodescendente do século XX.
Ela continuou revelando que a razão disso é porque tinham poucos estudantes negros em sua classe, e não foram escolhidos para os programas.
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“Não posso dizer que não aprecio a minha formação lá, mas não sentia que eu pertencia àquele lugar. Era um lugar que ensinava teatro clássico eurocêntrico como se fosse a Bíblia, e para mim, como chocolate, menina com o cabelo crespo, não tinha como entrar”, relembrou.
“Para atuar em Shakespeare, ou George Bernard Show, ou Eugene O’Neill, senti que o que eu precisava era fazer desaparecer qualquer indício de que eu era negra, que de alguma maneira seria algo bom se o público pudesse esquecer que eu era negra”, lamentou.
“Ainda existe a sensação de que uma mulher precisa ser vista de certo modo, e ter certa idade para ser sexy na tela. E só as atrizes brancas podem romper essas regras. E são atrizes maravilhosas: Meryl Streep em Um Divã Para Dois, ou Diane Keaton em Alguém Tem Que Ceder. Mas não sinto que essa mesma liberdade se estende às mulheres negras, especialmente as mulheres negras ou de pele escura. Simplesmente não vejo isso”, apontou.
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