Tom Cavalcante comanda reality show de comédia com Clarice Falcão

Por - 29/11/21 às 18:33

Elenco da versão brasileira do 'LOL: Se rir, já era'Foto: DIvulgação/Amazon Prime Video

Imagina segurar o riso por seis horas, sem interrupções? Não pode dar um resquício de risada, hein?! Nem uma rápida levantada nos lábios. Nada! Tarefa difícil até mesmo para o espectador que tentar embarcar na proposta do “LOL – Se Rir, Já Era”, nova série humorística brasileira do Amazon Prime Video.

A franquia nacional do “Last One Laughing” estreia na sexta-feira, 3 de dezembro. Serão seis episódios nesta primeira temporada, que conta com a dupla Tom Cavalcante e Clarice Falcão como apresentador e co-apresentadora, respectivamente.

“É uma relação de amor à primeira vista. Rolou uma química perfeita [entre o elenco]. Nem foi pro ar ainda, mas o LOL Brasil já é sucesso”, cravou o comediante durante a coletiva de imprensa do reality show. 

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O elenco foi formado por Bruna Louise, Marlei Cevada, Igor Guimarães, Diogo Defante, Thiago Ventura, Nany People, Yuri Marçal, Estevam Nabote, Flávia Reis e Noemia Oliveira. Todos querem deixar a atração como o grande vencedor, mas isso só se concretizará caso a pessoa resista contra a vontade de rir – o que achei particularmente difícil sem nem estar na competição. Perderia facilmente!

“Era um surto descobrir cada participante. Quando o Igor Guimarães entrou, eu sabia que iria perder [risos]”, avaliou Bruna. “Apesar da tensão de não poder rir, foi muito gostoso toda a interação. As brincadeiras durante a gravação, nos bastidores. Deu tudo muito certo. A escolha foi perfeita [do elenco].”

Vale ressaltar que quem conseguir passar pela enorme vontade de soltar aquela gargalhada vai ganhar R$ 350 mil, que será doado para uma instituição de caridade escolhida pelo vencedor.

DIVERSIDADE

Um dos grandes focos do “LOL” foi a pluralidade não somente de gênero e etnia, mas também a de seguimento. A atração conta com profissionais do strand-up, formados nos palcos do teatro, humor nonsense (sem sentido, bobo). São encontros de gerações e talentos.

“A gente fala muito da diversidade do humor no Brasil e precisávamos pensar no humor brasileiro, como representar o humor daqui. Então a diversidade era o ponto chave. Tem humor nonsense, tradicional. Precisávamos diversificar o nosso time para saber como seria”, detalhou Malu Miranda, Head de “Conteúdo Original Brasileiro” do Amazon Studios, que prosseguiu:

Refletir sobre a diversidade no Brasil é refletir sobre um país autêntico. Tanto na frente quanto por trás das câmeras. Desde o desenvolvido ao lançamento. Quanto mais diversificado conseguimos ser, melhor para o nosso assinante, para a plataforma, para todo mundo.

Pedro Antonio, o showrunner da série, ainda complementou: “Foi uma escolha bem criteriosa [a do elenco]. Queríamos trabalhar com diversos estilos de comédia. O Brasil é muito plural, por isso pensamos em contemplar o humor brasileiro da melhor maneira possível. Era a nossa busca por diversidade.” 

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ESTRATÉGIAS DE JOGO

Engana-se quem pensa que não há planos no humor. Nos stand-ups, os comediantes trabalham com improviso, claro, mas também planejam os assuntos, os textos que vão divertir o público. Em “LOL – Se Rir, Já Era” não foi diferente.

“Minha estratégia principal era não fazer graça logo de cara. […] O grande lance da gente não era somente performar, decorar texto. Tivemos que ser mais teatral do que textual”, pontuou Nany People.

Thiago Ventura, por sua vez, precisou partir mais para a defensiva do que o ataque em si. “Eu tenho um problema que se eu ver alguém querendo rir, já sento vontade de rir. Por isso senti que precisava me defender. Eu fazia careta, fugia, saía correndo. Queria durar o maior tempo possível ali.”

Estevam Nabote também optou por se esquivar o máximo possível além de ficar com a boca aberta quandp sentia que aquela crise de risadas estava prestes a estourar. “Eu gosto muito de rir e evitava todo mundo [risos]. Mas, principalmente, Nany, Ventura e Diogo Defante.”

Defante, que é craque no humor considerado “abobalhado, fez o seu esquema de ataque um pouco fora das regras. Quando um dos comediantes queria fazer o seu show, bastava bater em uma panela.

“Eu fiquei na estratégia de não bater tanto a panela. Quando batem a panela, todo mundo, automaticamente, já olhava para o comediante. Sendo assim, preferi fazer coisas aleatórias, quietinho”, disse, revelando seu ponto fraco. “Outra coisa que me deixou nervoso foi o fato de eu rir de coisas que eu penso, o que não poderia ocorrer.”

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SEGUNDA TEMPORADA

“Queremos muito uma segunda temporada. Sempre queremos! Mas é uma questão de ver edições do ‘LOL’ de outros países. Fazem muito sucesso e já acreditamos que, no Brasil, conseguiremos alcançar esse nível também”, avisou Malu Miranda.

Os integrantes da primeira edição disseram que topariam até mesmo uma versão 2.0 com o retorno deles. A amizade rolou solta e seguem conversando entre si até hoje. Porém, uma nova versão precisaria de novos personagens e os já veteranos sugeriram alguns nomes, entre eles Fábio Rabin, Murilo Couto, Ed Gama e Priscila Castello Branco

E aí, você tem as suas sugestões?

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