Carla Daniel faz cirurgia: ‘Depois de 13 meses com dores’

Carla Daniel passou por uma cirurgia após 13 meses de dores. A atriz de 60 anos contou que o diagnóstico em suas redes que teve adenomiose, mesma condição que já afetou Gretchen e Elaine Mickely, esposa de César Filho.

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“Depois de 13 meses com dores, achei um ótimo médico para a cirurgia de adenomiose. Demorei para encontrar, mas veio”, contou a artista. A atriz é conhecida por papéis em novelas como “O Cravo e a Rosa” (2000), “Chocolate com Pimenta” (2003) e “Alma Gêmea” (2005). Após receber alta, Carla conversou com a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, e detalhou o processo cirúrgico.

“A cirurgia foi rápida e ontem mesmo voltei para casa. Não faz efeito na hora, mas vou ter acompanhamento médico”, afirmou. Ela então explicou que o diagnóstico demorou por conta do tratamento inicial.

“O diagnóstico para mim demorou porque anda-se um caminho com pílulas de progesterona, reposição hormonal e paliativos. Quando se descobre a adenomiose e a endometriose, no meu caso só a adenomiose, pensa-se na possibilidade de retirar o útero, o que não foi meu caso”, disse, em síntese.

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Carla Daniel deu mais detalhes da cirurgia

A atriz acrescentou que a operação foi uma ablação do adenoma. “Foi feita uma ablação do adenoma… Existem casos e casos de como resolver o problema e dar melhor qualidade de vida para a paciente”, completou. Durante a entrevista, Carla aproveitou para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce.

“Tem muitas mulheres que precisam resolver esse problema e procurar fazer ressonância, os exames e procurar um médico que seja especialista no assunto. No meu caso, um médico cirurgião. E é muito importante trocar ideias nesse processo. ‘Cada um sabe a dor é a delícia e de ser o que é’, como diria Caetano”, disse. Ela também ressaltou que a doença pode atingir mulheres na menopausa.

“É muito importante falar nesse assunto. A doença pega uma faixa de idade, como a minha. Tenho 60 anos e estou na menopausa há muitos anos. É importante alertar que mulheres na menopausa também podem ter a doença”, destacou.

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Ao final, Carla resumiu a experiência que viveu. “Apesar de ficar um ano e um mês com cólicas e sangramentos diários, em plena menopausa, achei importante falar sobre esse assunto porque a gente só sabe passando por ele”, concluiu.