Clarissa Pinheiro estrela série do Globoplay com papel intenso

Clarissa Pinheiro mergulha em mais um desafio na carreira ao integrar o elenco de “Dias Perfeitos”, nova série Original Globoplay que estreia em 14 de agosto. Com roteiro assinado por Claudia Jouvin e direção geral de Joana Jabace, o thriller psicológico promete então impactar o público com uma trama densa, repleta de tensão e atuações fortes.

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Na produção, Clarissa interpreta Marli, vizinha e confidente de Patricia (Debora Bloch), mãe do enigmático Téo (Jaffar Bambirra). O jovem estudante de medicina logo se envolve obsessivamente com Clarice (Julia Dalavia), uma aspirante a roteirista, desencadeando uma sequência de eventos sombrios e imprevisíveis.

Confira a entrevista exclusiva com Clarissa Pinheiro:

Como surgiu a oportunidade de fazer a série?
Eu ainda estava terminando de rodar o longa metragem “O Último Azul”, do Gabriel Mascaro, em Manacapuru/AM. Já voltei de lá então com a missão incrível de dar vida a essa cartomante, amiga e parceira da Patrícia, interpretada pela querida Debora Bloch. Fiquei muito feliz quando soube que faria parte dessa série, porque eu já tinha o desejo de trabalhar com a diretora Joana Jabace.

O que te atraiu para participar do projeto?
As pessoas envolvidas no projeto e o roteiro, assinado pela Claudia Jouvin, foram os dois fatores que me conquistaram imediatamente. Aliás, contar uma boa história é sempre gratificante, e eu tenho certeza que é isso que fizemos.

Já conhecia este livro de Raphael Montes ou outras obras dele? Esse é um gênero que você costuma consumir?
Eu já tinha lido três livros do Raphael Montes, entre eles, Dias Perfeitos. Me apaixonei por esse cara desde o primeiro parágrafo/garfada de “O Jantar Secreto”. Então, quando surgiu essa oportunidade de participar da série, que é uma adaptação, foi uma gostosa sensação de fazer parte do projeto de um ídolo! Muito legal.

Detalhes da construção da personagem

Como você descreve sua personagem?
A Marli é uma pessoa sensível, atenta e curiosa. Gosta de pintar seus quadros, participa de feiras e encontros holísticos e é também cartomante. Ela sente uma energia pesada vinda do Téo, filho da sua amiga e vizinha Patrícia, mas evita colocar esse impressão para fora.

Conte um pouco sobre como foi mergulhar neste universo de “Dias Perfeitos”. Como foi sua preparação para o papel?
Fizemos algumas leituras e exploramos essa relação de cumplicidade entre Marli e Patrícia. O universo da série é bem tenso, e essa atmosfera se estabelecia na presença do Téo, personagem do maravilhoso Jaffar Bambirra. Foi bem interessante trabalhar esses diferentes afetos porque, ao mesmo tempo que nos encontros da Patrícia e Marli podia haver uma serenidade, sempre esteve presente a densidade pesada do Théo.

Novidades na carreira

É a primeira vez que você participa de uma obra neste gênero (thriller psicológico)?
Eu gosto bastante do gênero de suspense. Já tive, sim, a oportunidade de participar de filmes de terror, inclusive, tomando banho de sangue cenográfico e tudo mais. Rsrs. Nessa série, a Marli está presente em momentos que somente sugerem o grau de periculosidade do Théo. Do que ele é capaz de fazer, só a Clarice mesmo pode dizer!

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Por fim, como foi a troca com os demais nomes do elenco? E com a direção?
O legal de fazer parte de um novo projeto é descobrir pessoas novas e reencontrar colegas já conhecidos. Vira uma verdadeira festa o encontro. Para mim, foi o que aconteceu em “Dias Perfeitos”. Sempre quis trabalhar com a Joana (diretora) e essa foi uma bonita oportunidade. A garota é ligada no 220W e sabe muito bem o que quer. Foi bem legal a experiência. Que venham mais. Reencontrar a Debora Bloch foi outra alegria. Já nos conhecíamos de outros carnavais, da série “Onde Nascem os Fortes” e da novela “Amor de Mãe”. Desenvolver a relação dessas duas personagens não foi nenhum pouco difícil.