Polliana Aleixo encara desafios no cinema e streaming: “Movida a eles”
Por Redação - 05/04/22 às 21:00
Rosto conhecido em produções da teledramaturgia brasileira, como “A Vida da Gente” (2012) e “Em Família” (2014), a atriz Polliana Aleixo, hoje com 25 anos, encontrou no cinema e no streaming um novo jeito de dar continuidade à sua arte. Presente em alguns projetos antes mesmo da pandemia da Covid-19, a jovem espera mostrar suas diversas facetas profissionais em um universo ainda mais internacional.
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Afinal, ela está no elenco das séries internacionais “The Journey” e “El Presidente”. A primeira, ainda sem data de estreia ou maiores detalhes sobre a trama, é uma produção gravada no Uruguai e em três línguas (inglês, espanhol e português), o que foi um desafio prazeroso para Polliana.
Morando no Uruguai por quatro meses, também tive a oportunidade de aprender espanhol e me encantei pela língua. É um processo naturalmente prazeroso pra mim, mas trabalhar em outra língua é como estar em um intercâmbio, exige um foco e concentração maior, mas com a prática você acaba se acostumando e flui naturalmente, acaba sendo interessante explorar a atuação nesse sentido também, porque cada língua se expressa de uma forma pela sua cultura, história e origem da língua, acaba sendo muito enriquecedor.
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Já a segunda obra tem estreia prevista para 2022 no Amazon Prime Video, fala sobre os escândalos de corrupção no mundo do futebol e na Fifa e tem o roteiro assinado pelo argentino Armando Bó, vencedor do Oscar por “Birdman”. Na série, ela interpreta a filha de João Havelange, ex-presidente da Fifa.
“Foi uma escola, em todo o processo eu aprendi muito, é louco como reverbera em mim quase um ano depois”, analisou ela, para OFuxico, sobre a parceria com Armando.
O Armando é muito criativo e certeiro, sabe o que quer com muita precisão, e ele é audacioso, pensa grande e realiza. O cara realmente é um gênio, mas ao mesmo tempo ele era muito acessível, tinha um respeito enorme pelo trabalho de cada um. Ele também se envolvia nos mínimos detalhes.
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Maravilhada pelo projeto, Polli ainda guarda memórias especiais sobre o trabalho. “Eu lembro que ano passado estava de quarentena no quarto do hotel, no Uruguai, e lembro como fiquei nervosa quando saí, porque ao mesmo tempo que não via a hora de sair do quarto, era o começo de uma jornada importante pra mim. Mas o tempo todo, eu me sentia bem, como se estivesse onde deveria estar.”
CARREIRA INTERNACIONAL
Recentemente, Bruna Marquezine foi anunciada como a mais nova estrela da DC Comics no cinema. Ela estará no filme sobre o “Besouro Azul”, marcando mais um uma talento brasileiro sendo exportado, dizendo assim, para os olhos internacionais ao lado de Rodrigo Santoro, Wagner Moura, Alice Braga e muito mais.
Por outro lado, fincar os pés em uma trajetória internacional não é algo imediato para Polliana, que prefere seguir as oportunidades.
Eu não penso como algo que eu tenha que fazer, mas sim como algo que eu poderia fazer. Gosto da ideia de estar pronta para as oportunidades, acho que isso também faz parte do meu trabalho, o preparo.
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Ela também comemorou a conquista de Marquezine e pontuou a felicidade pelos diversos talentos formados em terras brasileiras serem reconhecidos para além-mar.
“E acredito que com o mercado expandindo com o streaming e a internet, esse movimento seja cada vez mais possível, pois temos grandes talentos no Brasil […] Eu fiquei profundamente feliz pela Bruna quando vi a notícia, porque é realmente muito emocionante ver onde nós podemos chegar. O brasileiro tem uma expressividade tão bonita, poder colocar isso em arte para o mundo é muito potente.”
O CINEMA NACIONAL
Marcando a sua estreia na comédia, Polliana Aleixo participou do longa brasileiro “A Sogra Perfeita”, lançado em 2021 depois de alguns adiamentos em relação à pandemia. Na produção, ela interpreta Ciléia, uma jovem do interior que se torna a pretendente ideal para Fábio Júnior, um rapaz viciado em videogame. Entretanto, ele não sabe disso, já que quem arquiteta tudo é a mãe, Neide (Cacau Protásio).
“Eu me diverti muito, por mais clichê que seja falar isso sobre comédia, é a verdade. Gosto de aprender, da experiência de fazer algo pela primeira vez, então fui com o coração muito aberto. Trabalhar com a Cris D’Amato é um prazer e não me canso de dizer isso.”
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“Tive grandes professores como a Cacau, Rodrigo e Evelyn que foram generosos do início ao fim, aprendi a me arriscar, me experimentar em cena, a Comédia traz uma experiência de se jogar sem pensar tanto no resultado, você sabe imediatamente quando algo funciona ou não, porque você sabe o que é engraçado na hora, então você pode mudar. Hoje me sinto mais segura nesse lugar de me arriscar em algo.”
Amante dos estímulos, ela não descarta experimentar novos ares na profissão. “Eu amo desafios, sou movida a eles. Eu tenho vontade de experimentar muitos gêneros ainda, ação e suspense são alguns, também acho que seria muito interessante algo de época, sempre escutei que tinha um rosto bom pra isso, acho que seria legal me ver nesse lugar também.”
E como dizem por aí, que “passado é lugar de referência”, Polliana com certeza tem muitas produções das quais se orgulha e guarda lembranças incríveis.
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“Todos foram muito marcantes, eu calculo a época que as coisas aconteceram na minha vida pelos meus trabalhos [risos]. Mas pensando em algo em particular, a Bárbara [Em Família] foi muito marcante, não tem como fugir, tem oito anos e até hoje recebo mensagem de pessoas que estão reassistindo a novela por causa da personagem, e não era algo que eu esperava na época.”
“E eu sempre vou ter um carinho muito grande pela Dominique, de ‘Beleza Pura’, foi minha primeira novela e era uma personagem com uma história extremamente elaborada. Hoje em dia penso na coragem e confiança que tiveram em mim e me sinto feliz quando penso nisso. O ‘Papinha’ [Rogério Gomes, diretor] acreditava muito que eu daria conta e acho que foi muito importante, pois foi onde aprendi muitas coisas, desde marcação de câmera, luz, continuidade, até as cenas mais elaboradas, com emoção, lembro que gravamos até um incêndio, na época.”
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