Beatriz Haddad Maia conquista título no Hana Bank Korea Open e mantém excelente fase
Por Redação - 25/09/24 às 12:29
A cabeça de chave número 3, Beatriz Haddad Maia, virou um set e uma quebra atrás para derrotar a cabeça de chave número um, Daria Kasatkina, por 1-6, 6-4, 6-1 na final do Hana Bank Korea Open neste domingo. A vitória proporcionou à brasileira seu primeiro título no Hologic WTA Tour da temporada e o quarto no total.
“Estou feliz com meu trabalho“, disse Haddad Maia após sua vitória. “Acho que no início da partida perdi muitas oportunidades e Daria estava jogando melhor. Mas sabia que estava jogando bem durante a semana, sabia que o tênis muda tudo muito rápido, então competi melhor no final do segundo set, e então meu tênis apareceu e terminei da maneira que queria“.
Ocupando a 17ª posição no ranking PIF WTA no início da semana passada, Haddad Maia continuou sua excelente sequência nos últimos três eventos. Desde o início em Cleveland, ela venceu 12 de suas últimas 14 partidas. Depois de chegar à sua primeira final da temporada em Cleveland, avançou para as quartas de final do US Open e agora leva para casa seu primeiro título desde que venceu o WTA Elite Trophy Zhuhai 2023 no outono passado.
Beatriz, junto com Aryna Sabalenka, Jessica Pegula e as outras 20 primeiras do ranking mundial, abrilhantarão o quadro do Aberto da China, penúltimo WTA 1000 da temporada previsto no China National Tennis Centre de Pequim, de 25 de setembro a 6 de outubro.
A favorita número 1 para a 18ª edição do torneio, segundo as casas de apostas, é Sabalenka, seguida por Pegula e Gauff. Entre as possíveis surpresas estão Caa Zheng, Paula Badosa e a italiana Paolini. Mais atrás nas apostas está nossa Beatriz Maia, que, graças ao seu excelente estado de forma, pode alcançar com segurança pelo menos as quartas de final do torneio de Pequim. Para apostar na competição, você pode aproveitar o bônus da Bet365 que o operador disponibiliza para experimentar a conhecida plataforma.
A carreira flutuante da Beatriz
Filha de uma professora de tênis e de um ex-jogador de basquete, Bia começou desde criança seu amor pelo esporte praticando nas quadras do tradicional Esporte Clube Sírio, em sua natal São Paulo.
“Desde pequena, todos já a viam como uma possível grande jogadora“, diz à AFP Sheila Vieira, jornalista especializada em tênis. Mas eventos dolorosos interromperam seu idílio com as raquetes.
Em 2013, começaram seus problemas físicos, com uma luxação no ombro cujos efeitos a afetaram até dois anos depois, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Paralelamente, três hérnias na coluna ameaçaram uma aposentadoria prematura.
No final de 2016, retornou ao top 200 e foi convidada para o Australian Open do ano seguinte, mas ficou de fora após fraturar três vértebras em um acidente doméstico. Recuperou-se rapidamente e chegou a ser, tempos depois, a número 59 do mundo.
Mas então viria o “pior momento”: em julho de 2019, foi detectada uma substância proibida em um controle antidoping, uma violação ao regulamento penalizada com até quatro anos de suspensão. Embora tenha ficado dez meses sem competir, sua defesa provou que se tratava de um “erro humano” da farmácia que manipulava suas vitaminas.
Agora, finalmente está vivendo um período em que não lida com lesões ou suspensões e está demonstrando seu valor técnico e físico nas quadras de tênis internacionais.
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