Esposa de Bruce Willis desmente que Demi Moore esteja morando com eles

Emma Heming Willis, esposa de Bruce Willis, foi ao Instagram esclarecer os recentes boatos sobre o ator. A revista “US Weekly” assegurou esta semana que a ex de Willis, Demi Moore, tinha se mudado com ele e Emma, para ajudá-los no difícil processo de cuidar do ator em meio ao seu diagnóstico de demência frontotemporal.

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Embora todos estejam mais unidos que nunca desde que a doença de Willis tornou-se mais severa, Moore não está morando com eles, mas está à disposição da família para qualquer coisa que o pai de suas três filhas precisar.

Mas Emma não gostou do boato de que a atriz precisou se mudar com ela para ajudá-la com o ator, e respondeu aos boatos negando a notícia.

“Vamos cortar isso pela raiz. Isso é tão idiota. Por favor”, escreveu, pedindo para que parassem com essa especulação.

Heming não gostou tampouco do que foi dito por outra publicação, “Radar Online”, que sugeriu que apesar da separação dela e de Bruce Willis há anos atrás, ela nunca perdeu o vínculo com ele.

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Os primeiros sintomas de Bruce Willis em relação à demência frontotemporal, começaram ainda quando o ator trabalhava em seu último filme “White Elephant” (Vingança e Redenção), do diretor Jesse V. Johnson – que estreou em junho de 2022. Seus colegas notaram que algumas vezes no set de filmagens o ator esquecia alguns detalhes da produção, e principalmente esqueceu quem ele era no meio de uma gravação.

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Segundo uma testemunha disse ao jornal “The Los Angeles Times”, o famoso ator de Hollywood não sabia quem ele era no set:

“Ele disse ‘eu sei por que você está aqui, e sei por que você está aqui, mas por que estou aqui?’… Bem, ele não reconhecia mais que era um ator”, disse um de seus colegas de produção, que não foi identificado.

“Alguém deu uma linha para ele [falar] e ele não entendeu o que significava. Ele estava apenas sendo uma marionete”, disse outro colega.

Por causa disso, seu representante pediu que as filmagens durassem apenas dois dias e que ele trabalhasse apenas quatro horas por dia.

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Igualmente, soube-se que em 2021 Willis disparou duas vezes uma arma de propulsão fora dos tempos e linhas acordados, uma vez que não compreendeu a mensagem que lhe estava sendo passado. Felizmente, não houve feridos. No entanto, esta versão não foi confirmada por seus representantes.

A família de Bruce Willis atualizou seu estado de saúde esta semana, com notícias nada boas, já que sua doença degenerativa – demência frontotemporal – não tem cura e vai avançando rápido. Essa condição está fazendo com que o ator de 67 anos esteja perdendo progressivamente a memória, apresente distúrbios comportamentais e pouca empatia com as pessoas.

E sua mãe Marlene, de 86 anos, é uma das pessoas mais afetadas com a doença do filho, segundo seu cunhado, o ator Wilfried Gliem.

Em uma entrevista ao jornal alemão “Bild”, Gliem manifestou sua preocupação com Marlene, já que ela está bastante abalada porque Willis não consegue ter mais conversas normais e não a reconhece na maioria das vezes.

“A Marlene nos mantém informados [sobre sua saúde]… ela diz que não tem certeza se seu filho ainda a reconhece”, lamentou o ator.

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“Marlene diz que seu comportamento é muito lento e um pouco agressivo, e uma conversa normal com ele não é mais possível, o que é considerado normal devido ao seu quadro clínico”, disse Gliem.

SOBRE A DOENÇA

De acordo com a Alzheimer’s Research UK, a DFT é um grupo de distúrbio causado por um acumulo de proteínas de diversas naturezas, entre elas a “TAU”, que destroem os neurônios nos lobos frontais, localizado atrás da testa, ou em lobos temporais, que ficam atrás das orelhas. A doença afeta mais especificamente grupos entre 45 e 64 anos.

SINTOMAS

Segundo Gustavo Alves, Professor e Doutor em Biotecnologia, os sintomas mais comuns da Demência Frontotemporal são: Comportamentos sociais inadequados, alterações em falas e linguagens, falta de autocontrole nas emoções gerando desinibição e espontaneidade. Apatia também é um dos sintomas, ou até mesmo estados de hiperatividades. O comprometimento da memória, diferente do Alzheimer, acontece em fases mais avançadas.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Juabin Huang, PHD no Departamento de Neurologia da Universidade de Mississippi, diz que o diagnóstico da doença é similar de outras demências e requer uma avaliação clínica minuciosa, levando em conta todos os sintomas citas e as déficits cognitivas, além de levantar históricos familiares e mais testes neuropsicológicos.

Para a DFT, não tem nenhum tipo de tratamento, sendo mais um suporte para a vida, tratando apenas sintomas pontuais. O médico pontua que o ambiente deve sempre ser iluminado, alegre e familiar, além de medidas para garantir a segurança do paciente, sempre supervisionado por alguém. A progressão da doença é variável, e caso afetem apenas a fala e a linguagem, a progressão é mais lenta.

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