Marcos Paulo e Antônia Fontenelle lançam filme em São Paulo
Por Redação - 21/07/11 às 09:43
Lima Duarte e Marcos Paulo lançaram nesta quarta-feira (20), o filme Assalto ao Banco Central que é uma obra de ficção, inspirada no maior roubo a banco do século. O ator e o diretor do longa foram um dos únicos do elenco a comparecer ao evento, sendo completado apenas por Milhen Cortaz. A presença mais aguardada, que era de Eriberto Leão, não aconteceu devido a intensa rotina de gravações da novela Insensato Coração.
O ator veterano, que já coleciona mais de três dezenas de longa metragens no currículo, contou um pouco sobre seu personagem no filme.
“Eu sou o delegado que investigou este assalto de 164 milhões de reais, quando não foi disparado nenhum tiro, nenhuma prisão e que durou três meses. Então é um delegado que fica fascinado por este bandido, pelo feito e o pelo assalto. Interessante que não é um delegado de polícia, é um delegado especial”.
O diretor Marcos Paulo, que dirige um longa pela primeira vez, afirmou que os paulistas são mais detalhistas e desejou que o público de São Paulo goste do filme.
“A gente tentou fazer uma ficção baseada em fatos reais, tentando mostrar o máximo possível que foi a realidade daquelas pessoas que estavam envolvidas naquele momento. A gente não quis contar a história real, até porque essa história nunca ninguém vai saber mesmo, aonde foram parar 140 milhões. Misturamos os fatos reais, que conseguimos pesquisar na mídia, nos processos, juntando o que eu chamo de ‘mentira’, que é a ficção, para tentar mostrar a realidade que a gente conhece”.
Ele ainda completou que acha que é uma história que desperta a curiosidade de muita gente.
“Acho que o brasileiro foi muito informado pela mídia na época desse assalto, que é um acontecimento importante, considerado o assalto desse século, então é um assunto que desperta muita curiosidade e foi isso que tentamos fazer, chegar mais próximo possível da realidade para mostrar para o público o que aconteceu dentro daquele túnel”.
Milhen Cortaz, que interpreta Barão, o chefe da quadrilha que assalta o Banco Central, diz que o mais interessante do personagem é que o vilão é displinado, concentrado e com objetivos.
“Ele é discreto e não usa muito energia para fazer as coisas. É um cara autodidata e que se empenhou muito na vida para ter informação. É um cara solitário, que é algo que me fascina, então acho que é muito próximo da gente, pelos defeitos. Ele também é ganancioso, pretensioso, sanguinário, amoral, insensível. É um personagem muito difícil de fazer. Parece que tudo isso é muito simples, mas a simplicidade é complexa. É um filme para se divertir e não para ficar filosofando”.
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