Musical ‘Wicked’ volta ao Brasil e já é sucesso garantido. Veja fotos!

Por - 09/03/23 às 20:20

Myra Ruiz e Fabi Bang em cena de WickedDivulgação/João Caldas

“Venha ver esse mundo esmeralda. Venha ver, tudo vai te encantar…”. Quem é fã de teatro musical provavelmente já reconheceu que música é essa e o Mundo Esmeralda está de volta aos palcos brasileiros.

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É isso mesmo! “Wicked”, o maior sucesso da Broadway escrito no século 21, é a história não contada das bruxas de Oz, em referência ao clássico filme de 1939. Muito antes de Dorothy ser levada por um tornado ao mundo esmeralda, Elphaba e Glinda vivem uma das melhores histórias do teatro musical.

Apresentado por Ministério da Cultura e Comgás, o musical conta a história dessa extraordinária odisseia e a amizade improvável de Elphaba (Myra Ruiz), a Bruxa Má do Oeste, e Glinda (Fabi Bang), a Bruxa Boa do Norte. O espetáculo aborda questões ligadas à injustiça e ao preconceito; é cômico e emocionante ao expor que há sempre pelo menos dois pontos de vista para uma mesma história.

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Declarado o “melhor musical da década” pela Entertainment Weekly e “um fenômeno cultural” pela Variety, “Wicked” é baseado no romance de Gregory Maguire, com música e letras de Stephen Schwartz e roteiro de Winnie Holzman. O espetáculo esteve em cartaz no Brasil, no Teatro Renault (SP), em 2016 e foi assistido por mais de 340 mil pessoas.

Agora, o musical volta com uma nova versão no Teatro Santander, em São Paulo, e conta com Myra e Fabi novamente nos papéis principais. Para o espetáculo, o Atelier de Cultura selecionou um elenco plural, que representa o talento e a diversidade de artistas brasileiros do teatro musical. Alguns dos destaques são Tiago Barbosa, interpretando o príncipe Fiyero, Diva Menner, como Madame Morrible, o ator Marcelo Médici, que dará vida ao Mágico de Oz, e Cleto Baccic, como Dr. Dillamond.

O elenco conta ainda com outros artistas de renome, como Dante Paccola e Nayara Venancio, que interpretam respectivamente Boq e Nessarose. Ao todo, o elenco é composto por 35 artistas e a orquestra por 18 músicos. Todos sob a regência da maestrina Vânia Pajares. O musical estreia nesta quinta-feira, 9 de março, e até o momento a temporada vai até o dia 23 de julho.

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NOVA VERSÃO

A direção geral é de John Stefaniuk, diretor associado de “The Lion King” em vários países do mundo, e da temporada brasileira em 2013-2014. Stefaniuk também dirigiu as produções brasileiras de “Billy Elliot” (2019), “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” (2021) e “Evita Open Air” (2022).

Stefaniuk comentou que pensou, junto ao time criativo e aos produtores responsáveis pelo musical, aspectos de figurino e cenário que remetessem à momentos cruciais para a obra. “Quero que a montagem passe um ar fantástico e lindo. O livro original do Mágico de Oz tem quase 130 anos de idade e queremos honrar este período. Também iremos homenagear a época em que o filme foi lançado, que é a década de 1930”, contou Stefaniuk.

“Por meio de elementos cênicos e visuais, você verá personagens na Terra dos Munchkins com cenários irreais que remetem à época em que o livro foi escrito. Também verá personagens passando a sensação de estarem em festas intermináveis como no Studio 54 dos anos 1970, em Nova York; e personagens na Cidade das Esmeraldas como se estivessem chegando à década de 30”, completou o diretor.

A nova montagem preserva a versão de texto e letras de músicas para a língua portuguesa de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler que estão vivas e presentes na memória afetiva do público de Wicked no Brasil, com as icônicas canções “Desafiando a Gravidade”, “Ódio”, “O Mágico e Eu”, “Todo Bem Tem Seu Preço”, “Popular”, entre outros sucessos.

WICKED EM NÚMEROS

– O cenário da nova produção pesa 38 toneladas.
– Ao todo são 35 diferentes cenários completos.
– Foram usados mais de 21.000 pregos e parafusos para a confecção do cenário.
– Para a confecção de todas as peças do figurino foram utilizados mais de 4000 metros de tecido, sendo que 970 metros foram trazidos de Londres. Além disso, foram utilizados 3.234 botões e 91kg de miçangas e bijuterias.
– São mais de 200 padronagens diferentes de tecidos.
– Ao todo, 37 costureiras e alfaiates dedicaram-se à confecção dos figurinos no Brasil.
– O espetáculo conta com mais de dois quilômetros de fitas de LED e 1.200 pontos de luzes automatizadas instaladas no cenário.
– São usados mais de 500 moving lights e spots fixos de iluminação.
– Serão usados quatro sistemas independentes de voo, importados de Las Vegas da empresa com mais experiência neste tipo de efeito especial.
– São mais de 15 diferentes efeitos de ilusionismo, desenvolvidos em Nova York.
– Ao todo são usados 793 painéis de LED embutidos no cenário, além de projetores de laser de última geração.
– A produção traz ao Brasil mais de 30 profissionais internacionais para a produção do espetáculo supervisionado pelo compositor Stephen Schwartz.
– Já foram vendidos mais de 40 mil ingressos.
– Para a pintura da Elphaba são necessários mais de 15 kg de maquiagem verde ao longo da temporada.
– O sistema de som é composto por mais de 150 caixas de som.
– O elenco é composto por 35 atores.
– A orquestra é composta por 18 músicos.
– Somente a percussão do espetáculo conta com mais de 50 instrumentos musicais. Um destes instrumentos foi criado com exclusividade para o espetáculo.
– A negociação de direitos do espetáculo para esta temporada durou cinco anos.
– O espetáculo é composto por 38 cenas.
– O espetáculo gera 277 empregos diretos e outros 1.662 empregos indiretos.
– O espetáculo distribuirá 30.163 ingressos gratuitos para população de baixa renda e instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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