Letícia Cazarré atualiza estado de saúde da filha, após nova cirurgia cardíaca

Por - 28/09/22 às 07:44

Letícia e Juliano Cazarré, em fotomontagem onde seguram a filha, Maria GuilherminaLetícia e Juliano Cazarré, em fotomontagem onde seguram a filha, Maria Guilhermina - Foto>: Reprodução Instagram @leticiacazarre

Quanta alegria! A pequena Maria Guilhermina, de 3 meses, filha do ator Juliano Cazarré com Letícia, está bem após a terceira cirurgia no coração, pela qual ela passou na terça-feira, 27 de setembro.

A mamãe usou suas redes sociais para comentar o sucesso da cirurgia:

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“Ela está bem! A cirurgia foi um um sucesso, graças a Deus e aos melhores médicos do Brasil. Ainda não entrei na UTI de volta, mas já vi a Maria Guilhermina saindo do centro cirúrgico e conversei com os cirurgiões. Vai dar tudo certo”, contou Letícia em seu Instagram Stories, na noite de terça-feira.

Letícia Cazarré mostra o terço de orações, após terceira cirurgia da filha
Letícia Cazarré mostra o terço de orações, após terceira cirurgia da filha – Foto: Reprodução Instagram @leticiacazarre

PEDIDO DE ORAÇÕES

Nesta terça-feira, 27 de setembro, neste momento, a filha de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, María Guilhermina, está passando por sua terceira cirurgia.

A menininha, de 3 meses de vida, está no cantro cirúrgico e a mamãe pediu orações para a pequena guerreira:

“Queridos amigos, hoje nossa pequena Maria Guilhermina vai passar pela cirurgia que nós tanto esperávamos, a cirurgia do cone, pelas mãos do Dr José Pedro e do Dr Rodrigo Freire. Desde o início, quando recebemos o diagnóstico de Anomalia de Ebstein, pedimos ao Beato Álvaro del Portillo, sucessor de São Josemaria, que intercedesse pelo milagre da cura total no coração da Maria Guilhermina.”

Sempre com muita fé, Letícia contou que a data do procedimento coincide com a beatificação de Dom Álvaro:

““Quis nosso Pai do céu que o dia escolhido para a cirurgia fosse justamente a data da Beatificação de Dom Álvaro, 27 de setembro. Só podemos agradecer a Deus e a Nossa Senhora por tamanha delicadeza. Ela nasceu numa terça-feira de manhã e, se Deus quiser, será curada nesta terça-feira de manhã. Três meses se passaram desde que ela chegou ao mundo e passou pela primeira cirurgia. Três vezes nos despedimos dela a caminho do centro cirúrgico. Assim como três são as pessoas da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.”

Letícia aproveitou para pedir orações à menina, para que o milagre da cura aconteça não somente à Maria Guilhermina, mas a todos que necessitam:

“É hora de rezar e pedir, pedir muito! Juntem-se a nós nas orações a Dom Álvaro para que Deus nos conceda o milagre da cura total desse coração valente que Maria Guilhermina carrega no peito. Que muitas famílias sejam tocadas, muitos corações curados e muitas almas ganhem o céu! Dom Álvaro, rogai por nós. Virgem de Guadalupe, rogai por nós! São Josemaria Escrivá, rogai por nós. Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.”

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O QUE É ANOMALIA DE EBSTEIN

Para esclarecer sobre a condição rara que afeta a bebê recém-nascida de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, OFuxico conversou com a Dra. Juliana Rodrigues Neves, especialista em Cardiologia Pediátrica e Diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatia Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

A anomalia de Ebstein consiste em uma má formação rara da valva tricúspide. Ela se desenvolve em cerca de 1% de todas as cardiopatias congênitas e, quando ocorre, a válvula tricúspide é malformada, ficando posicionada em uma área muito baixa, o que possibilita o escape do sangue para trás a partir do ventrículo para o átrio. “A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita rara e na sua forma neonatal como foi o caso da Maria Guilhermina, ela é extremamente rara.  A cardiopatia congênita do tipo anomalia Ebstein ocorre em 01 a cada 20 mil recém-nascidos”, ressalta a doutora Juliana Rodrigues Neves.

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Tudo isso resulta no aumento do átrio e a “atrialização” do ventrículo direto, ocasionando uma insuficiência cardíaca congestiva e um back-up do fluxo sanguíneo, que pode fazer com que se acumule líquido nos pulmões. Além disso, também surge um fluxo insuficiente de sangue vermelho para o corpo.

“A anomalia de Ebstein se trata de uma má formação em uma das válvulas do coração, que abrem para deixar o sangue passar e fecham para que ele não retorne pelo caminho de onde veio. Então, nesta condição, há uma anomalia da válvula chamada triplos. A válvula tricúspide é a porta de entrada do coração e permite que os vasos que trazem o sangue já usado (já retirado o oxigênio pelo corpo), e eles retornem ao coração, passam pela válvula tricúspide e seguem para o pulmão para receber esse oxigênio de volta. A anomalia de Ebstein é uma doença desta válvula, que está implantada mais baixo do que o seria o normal. Sendo assim, a doença se torna mais grave quanto mais baixo for essa implantação da válvula”, explica.

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A especialista também esclareceu como é feito o diagnóstico em casos como o da filha recém-nascida do ator Juliano Cazarré. “Nesse caso, o diagnóstico foi realizado ainda dentro do útero. Isso é feito por meio de um exame que se chama ecocardiograma fetal, feito por um médico cardiopediatra, especialista em realizar o ecocardiograma ainda na barriga da mãe, é com esse ultrassom que se determina a forma da doença de Ebstein, o grau de repercussão e se vai ser necessário uma intervenção logo após o nascimento ou não”.

Em relação ao tratamento, ela ressaltou que existem várias formas anatômicas da anomalia, sendo que a mais grave é a de apresentação neonatal e exige uma intervenção logo após o nascimento.

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“O bebezinho diagnosticado com a anomalia de Ebstrein nasce precisando de outra passagem de sangue para o pulmão que não seja a passagem normal, que seria via válvula tricúspide e artéria pulmonar. Por isso, precisa passar por um procedimento logo após o parto. Existem duas formas de intervir nesses bebês: A primeira é uma cirurgia de peito aberto em que o cirurgião coloca um tubinho e cria uma passagem desse sangue para o pulmão, e a outra é um procedimento feito por cateterismo, em que é inserido um stent, que consiste em uma pecinha de metal que faz com que esse sangue passe para o pulmão por uma veia que todo bebê tem dentro da barriga da mãe que chama canal arterial, mas que tende a fechar após o nascimento. Ou seja, o stent impede o fechamento deste canal”.

“Caso o bebê não passe por nenhuma intervenção, ele desenvolve o que a gente chama de cianose, o recém-nascido com a oxigenação mais baixa”, finalizou.

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