Letícia Cazarré fala de isolamento de cinco dias em quarto de hospital

Por - 26/07/22 às 20:05

Letícia Cazarré emociona sobre isolamento de cinco dias em quarto de hospitalReprodução/Instagram@ leticiacazarre

Letícia Cazarré, mulher do ator Juliano Cazarré, emocionou seguidores ao relatar o isolamento total de cinco dias com a filha em um quarto de hospital. Ela segue acompanhando a recuperação da filha Maria Guilhermina, que nasceu com uma cardiopatia rara e precisou ser operada logo após o nascimento.

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Reprodução/Instagram@leticiacazarre

“Nosso quarto no hospital é bem escuro, raramente entra um pouco de sol, filtrado pela janela de vidro jateado, de onde não se vê o céu. Logo que descemos da UTI para o andar da internação, ficamos cinco dias sem sair de dentro do quarto, porque nesses tempos de covid e bronquiolite, todas as mães de cardiopatas têm medo de expor seus bebês e voltar pra uti de uma hora pra outra… no quinto dia me bateu uma tristeza tão grande que estranhei: nem nos momentos mais difíceis da UTI eu tinha entristecido”, começou.

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“Percebi que o problema era a falta de sol e de ar livre. E que minha pequena Mª Guilhermina também precisava disso, já que ia completar um mês e nunca tinha tomado um banho de sol! Conversando com a equipe, todos concordam e logo foi aberta uma área externa que já estava fechada há dois anos por causa da pandemia”, disse.

E conclui. “Agora todas as mães, pais e bebês saem um pouquinho de manhã e à tarde, respiram aliviados, fortalecem a saúde e voltam recarregados para as suas rotinas de exames, remédios e repouso. E assim, voltamos ao bom humor de sempre, graças a Deus e ao bendito Sol de cada dia”, escreveu ela.

ENTENDA A DOENÇA

Nascimento de filha do Juliano Cazarré
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A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, a responsável por separar o átrio direito do ventrículo direito do coração. Essa estrutura é considerada a “porta de entrada” do coração, pois permite que o sangue venoso (que já oxigenou o organismo) retorne ao coração. O sangue entra pelo átrio direito, passa pela válvula tricúspide, vai para o ventrículo direito, onde é bombeado para o coração para ser oxigenado novamente.

Na anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide fica abaixo do normal, já “dentro” do ventrículo direito. Isso faz com que uma porção do ventrículo se torne parte do átrio, fazendo com que o átrio direito aumente de tamanho e não funcione adequadamente. Além disso, as estruturas da válvula tricúspide têm formato anormal, o que pode levar ao refluxo de sangue para o átrio.

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Muitas pessoas com anomalia de Ebstein têm um orifício entre as duas câmaras superiores do coração chamado defeito do septo atrial ou uma abertura chamada forame oval patente (FOP). Um FOP é um buraco entre as câmaras cardíacas superiores que todos os bebês têm antes do nascimento que geralmente se fecha após o nascimento. Ele pode permanecer aberto em algumas pessoas sem causar problemas. Esses orifícios podem diminuir a quantidade de oxigênio disponível no sangue, causando uma descoloração azulada dos lábios e da pele (cianose).

A doença rara também pode levar ao aumento do coração e insuficiência cardíaca. Além disso, pessoas com essa anomalia não tratada podem sofrer com arritmia cardíaca.

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Não há uma causa definida para o problema. Os médicos não têm certeza de quais fatores de risco estão associados ao defeito. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel. Uma história familiar de defeitos cardíacos ou o uso de certos medicamentos pela mãe, como o lítio, durante a gravidez podem aumentar o risco de anomalia de Ebstein na criança.

Problemas cardíacos como a anomalia de Ebstein podem ser percebidos durante o pré-natal, na ultrassonografia morfológica. Quando há suspeita da doença, a gestante é orientada a realizar um ecocardiograma fetal para diagnosticar a doença. O tratamento é cirúrgico e, normalmente, definitivo. Na operação a válvula pode ser trocada ou restaurada.

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