Atriz de ‘Mar do Sertão’ diz ter sofrido transfobia em restaurante

Jade Sassará vem arrasando no papel de Aleluia em “Mar do Sertão”, novela das 18h da TV Globo, mas infelizmente, isso não a deixou impedida de sofrer com o preconceito da sociedade, conforme ela mesma revelou em seus stories do Instagram. De acordo com a artista, ela foi vítima de transfobia em um restaurante do Rio de Janeiro, desabafando com os seguidores nas redes sociais: “Cisgêneros do Brasil e mundo, se responsabilizem pela violência. A transfobia está na mão de vocês. Parem de jogar essa responsabilidade na nossa mão”.

“Travesti não tem paz nesse Brasil, né? Nem quando a gente tenta se dar um mimo, se levar pra jantar, fazer um programinha gostoso. Não tem como. É a segunda vez que venho nesse lugar aqui, porque tem uma comida que eu gosto”, revelou ela.

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“Não vou deixar de frequentar lugares que eu quero ir, que tem coisas que eu quero consumir, que eu quero viver. É a segunda vez que venho aqui e sou tratada no masculino, por pessoas diferentes”, afirmou a atriz.

“Não é nem pela mesma pessoa. É foda, a gente não consegue viver um momento tranquilo, um momento de prazer sem passar raiva”, concluiu Jade Sassará em seu desabafo.

GOVERNO LULA CONTA COM ATIVISTA TRANS EM EQUIPE

Conforme OFuxico noticiou, durante a semifinal do “The Voice Brasil”, da TV Globo, Lulu Santos fez uma provocação direta para o futuro do governo federal, sob comando de Lula. O discurso do compositor chegou depois da apresentação de Makem, que não passou para as finais, mas recebeu lindas palavras do jurado da atração.

Além dos elogios, o recado foi dado e movimentou autoridades de Brasília. Lulu falou a respeito da violência contra pessoas LGBTQIA+ e protestou por uma secretaria federal que cuide do assunto. “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que nosso País segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto”, afirmou.

Mais incisivo, o filósofo Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos lembrou que já existe um espaço na sua pasta para atender às demandas da população LGBTQIA+: “A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania”.

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Dias após este ocorrido, a promessa de cuidar dos direitos da comunidade LGBTQIA+, Silvio Almeida anunciou quem vai cuidar da secretaria designada à essa função: Symmy Larrat, ativista que se identifica como travesti e é responsável pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

Envolvida com política, ela foi coordenadora do Programa Transcidadania, da cidade de São Paulo, durante a gestão de Fernando Haddad na prefeitura, e também foi coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBTQIA+ da Secretaria de Direitos Humanos durante o governo de Dilma Rousseff.

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