Marcelo Dourado se desculpa por defender ‘Orgulho Hétero’ no ‘BBB10’

Uma das edições mais amadas pelos fãs do “Big Brother Brasil” foi o “BBB10”, marcado por personagens icônicos e que são lembrados até os dias de hoje, sendo considerado por muitos a edição com o melhor elenco até o momento.

Porém, seu campeão, Marcelo Dourado, foi marcado por muitas polêmicas durante o reality show, principalmente relacionadas à declarações sobre “Orgulho Hétero” e “Resistência heterossexual”, muitas vezes proferidas a Dicesar, participante homossexual.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-brother pede desculpas por tais declarações, e garante que reconhece os erros de ter proferido tais faças, estando arrependido nos dias de hoje.

Não pretendo com esse vídeo a amizade nem a simpatia de ninguém. Apenas reparar um erro histórico que eu falei e reconhecer o meu erro, que pode ter sido interpretado como uma fala preconceituosa”.

“Rola um vídeo meu de tempos em tempos na internet, onde eu falo ‘orgulho hétero’ e ‘resistência heterossexual’, que foi dito dentro de um reality show, sob condições isoladas e específicas, eu sofrendo muita pressão psicológica e provocações diárias dos meus adversários” explicou ele.

“Mas nada disso apaga o fato de que eu era um cara muito mais ignorante do que sou hoje. E eu não percebi ali na hora que a frase que o meu adversário falava, ‘o mundo é gay’, era uma frase de inclusão”, completou Dourado.

“CABEÇA LIMITADA”

Em seguida, Marcelo Dourado afirma que, na época do programa, ele tinha uma “cabeça limitada”: “Na minha cabeça limitada, eu pensava que era uma frase afirmativa, genérica. Eu não percebi a importância daquilo para as pessoas que estão envolvidas nessa comunidade e que são constantemente vítimas de violência”.

A resistência pertence as minorias, e nenhum hétero foi espancado até a morte por sua sexualidade, diferente da comunidade LGBTQIA+. No Brasil existem casos gravíssimos…. Ficar contra essas causas vai contra a história da minha família e contra o meu legado, de filho de refugiados. Na minha cabeça, todos devem ser respeitados igualmente”.

“O meu jeito bruto pode ter confundido pessoas que torceram por mim achando que o que nos unia era o preconceito, que eu abomino. Se você torceu por mim achando que o nos une é preconceito, quero distância”, disparou.

“Quero nas minhas relações pessoas com empatia, que respeitem a dor do outro, mesmo a gente não entenda. (…) A vida de cada um, só diz respeito a cada pessoa”, concluiu.

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