Rodrigo Simas afirma que sua bissexualidade é invisibilizada. Entenda!

Com a morte de seu personagem em “Renascer”, Rodrigo Simas retoma a rotina até o próximo trabalho e ressalta que se sente aliviado por ter, há pouco mais de um ano, falado abertamente sobre sua bissexualidade,

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Desde então, o artista carioca de 32 anos se diz aliviado por ter abordado o assunto. Além disso, Simas tem recebido apoio, principalmente nas redes sociais.

No entanto, ele contou ao Extra que antes de tocar no tema publicamente, Rodrigo se chateava ao ter sua orientação sexual questionada na web.

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“A internet é muito democrática, mas também é supercruel. Eu já passei por momentos em que os comentários me afetavam. Hoje tenho equilíbrio para não deixar isso me incomodar”, disse ele, primeiramente.

Rodrigo Simas avalia o preconceito

Apesar de ter sentido na pele o efeito de sua coragem, no primeiro momento, em seguida o artista destacou a mudança: “Atualmente recebo muito mais amor. As pessoas mandam mensagens me agradecendo por eu falar de forma tão natural, que é o que tem que acontecer”, comentou Rodrigo Simas.

A partir do momento que você fala sobre você, as pessoas não têm mais como atacar”.

Ao falar sobre o preconceito sofrido por bissexuais, ele ainda completou: “Me afirmo na orientação que eu tenho (bissexualidade), não estou em cima do muro. Demorei a entender isso, porque a minha sexualidade é muito invisibilizada”, avaliou, por fim.

Desde que abriu o jogo sobre a bissexualidade, o ator virou uma importante figura para a comunidade LGBTQIA+.

“Eu me apropriei disso. De alguma forma, fazia parte da comunidade, mas não me sentia assim. Eu não planejei falar sobre o assunto, mas, quando me perguntaram, eu respondi com tranquilidade, porque está tudo bem, eu estou bem comigo mesmo”,destacou.

“A gente vive numa sociedade que nos pressiona em todos os sentidos. Era muito mais sobre como eu estava me encontrando ou quem eu estava procurando aqui dentro de mim. Não sabia quem eu era, estava me formando ainda. Fico muito feliz e honrado de representar e dar voz a uma das letras dessa sigla. De certa forma é um alívio poder ser eu mesmo, não precisando me moldar a nada”, finalizou.