Famosos agitam São Paulo em desfile da TIG

A manhã desta terça-feira, 2 de Dezembro, exalou moda em São Paulo. E ganhou brilho extra com a presença de famosos como por exemplo Astrid Fontenelle, o filho, Gabriela, além de Gkay, Maya Mazafera, Ana Hikari e outros nomes que passaram pelo desfile da TIG.

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A marca, comandada por Renata Figueiredo e Adriana de Mauro, levou para a passarela uma coleção que reflete o momento mais próspero de sua trajetória, conforme as fundadoras. E, ainda assim, cada peça carregou um pouco da história de resiliência da etiqueta.

A nova fase da TIG conquista a geração Z

Criada em 2003 como La Tigresse, a empresa mudou, cresceu e encontrou outra identidade até chegar ao formato atual. Essa evolução coincidiu com o interesse crescente da geração Z, que impulsionou a marca e contribuiu para dobrar o faturamento nos últimos dois anos. Para as sócias, essa virada funciona como resposta aos desafios enfrentados recentemente.

O setor sentiu o impacto da pandemia, e a TIG não escapou: o faturamento caiu 90% nos primeiros meses do período. Mesmo assim, a marca avançou. A recuperação seguia estável quando, em novembro de 2022, um incêndio destruiu a fábrica durante a madrugada.

A perda abrangeu maquinário, boa parte do estoque e tecidos. Apesar disso, ninguém se feriu. A reconstrução exigiu cuidado, mas fortaleceu ainda mais o propósito criativo que sustenta a TIG hoje.

Estilo para diferentes públicos

O ritmo da marca impressiona. Desde 2010, a etiqueta apresenta 12 coleções por ano, sempre uma por mês, com cerca de 80 modelos em cada lançamento e uma produção aproximada de 12 mil peças. Esse volume atende à proposta versátil da TIG, que transita entre o urbano e o sofisticado.

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O mix inclui jeans com tingimentos marcantes, camisetas com silks e pedrarias, além de vestidos de festa em renda ou malha com drapeados. A estética, que une frescor jovem e acabamento elaborado, sustenta a boa fase da marca e reforça seu diálogo com diferentes gerações.

Com o novo capítulo em alta, a TIG mostra que moda, quando nasce com identidade e resiliência, atravessa crises e retorna ainda mais forte.