Apresentadora morre ao tentar escapar de assalto em prédio na Nigéria
Por Flavia Cirino - 06/10/2025 - 11:17

O jornalismo nigeriano amanheceu de luto após a morte da apresentadora Somtochukwu Christelle Maduagwu, mais conhecida como Sommie. A comunicadora da emissora ARISE News morreu aos 29 anos ao tentar fugir de um assalto na cobertura de um prédio localizado no bairro de Katampe, em Abuja. O crime ocorreu na noite do último dia 29 de setembro e abalou o país.
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Conforme o comissário de polícia Ajao Adewale, Sommie tentou escapar dos invasores pulando de uma janela no terceiro andar. O prédio, composto por blocos residenciais de três andares, acabou invadido por criminosos armados. Um dos seguranças do condomínio foi atingido por disparos ao tentar conter os assaltantes.
Os policiais encontraram a apresentadora inconsciente logo após a queda. Ela foi levada ao Hospital Geral de Maitama, mas morreu pouco depois. “Com medo, ela pulou do terceiro andar, o último do prédio. É tão triste, tão lamentável”, afirmou Adewale, garantindo rigor na investigação. A polícia instaurou um inquérito e formou uma equipe especial para identificar os responsáveis pelo crime.
Comoção nacional e pedido de justiça
A morte de Sommie provocou grande comoção no país. A ARISE News divulgou nota lamentando a perda da jornalista. “É com pesar que a gerência e a equipe da ARISE News anunciam o falecimento de nossa querida colega, âncora, repórter e produtora. Ela não era apenas um membro querido da família ARISE News, mas também uma voz vibrante que engajava e se conectava com nossos telespectadores”, declarou a emissora.
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A nota também destacou a trajetória profissional da apresentadora, que era advogada além de jornalista. “Sua voz agora se cala, mas seu espírito, paixão e legado permanecerão como parte de nossa memória coletiva. Permanecemos em choque e pedimos uma investigação rápida, a prisão e o julgamento dos culpados”, acrescentou.
O caso reacendeu discussões sobre o aumento da criminalidade em áreas nobres de Abuja e a vulnerabilidade de profissionais da mídia que vivem sozinhos. A pressão pública por respostas cresceu, e o governo prometeu acompanhar as investigações de perto.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino

























