Colegas e famosos repercutem morte de Arthur Xexéo

Por - 28/06/21

Arthur Xexeo fundo pretoAmigos lamentam morte de Arthur Xexéo (Foto: Reprodução GloboNews)

A morte de Arthur Xexéo, neste domingo (27) pegou de surpresa muitos amigos, colegas de trabalho e admiradores. Ele tinha 69 anos e estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio lutando contra um linfoma não-Hodgkin de células. Deixa o companheiro Paulo Severo. Tão logo foi confirmada a notícia e muitos trataram de prestar homenagens ao escritor e jornalista. Confira algumas publicações nas redes sociais.

“Estou em choque, numa tristeza imensa. Trabalhei com Arthur Xexéo desde meados dos anos 80. No JB, no Globo, na Globonews. Elegante, inteligente, culto, divertido, amigo. Que perda!” – Mirian Leitão

“Esta foto é de 2 de novembro de 2018. Artur Xexéo, meu ex-editor no Caderno B, me dando boas-vindas ao @estudioi. Hoje, 27 de junho de 2021, tenho me despedir dele, inconformado. Vazio imenso.” – Arthur Dapieve

“Triste com a notícia da morte de Arthur Xexéo. Descanse em paz.” – Beto Silva

“Na primeira vez que sentei na bancada do @estudioi, estava super nervoso. De forma generosa, Arthur Xexeo me deu força com seus comentários. Tive a honra de participar outras tantas vezes ao seu lado. Sempre uma aula de cultura e elegância. Vai fazer muita falta.” – André Fran

“Que tristeza. Vai em paz, Xexéo. Aqui continuamos a luta.” – Sonia Bridi

“Que triste a perda de Artur Xexéo.” – João Barone

“Que triste… foi a primeira pessoa a me elogiar publicamente sobre “Minha Mãe É Uma Peça”… tão carinhoso com o meu trabalho! Descanse em paz!!! Gratidão eterna ao Xexéo pelo carinho e generosidade com quem olhou pra mim e pro meu trabalho!” – Mariana Xavier

“Triste pela perda deste querido amigo e colega. Missão cumprida Xexéo!” – André Trigueiro

“A imprensa brasileira está de luto. Partiu Arthur Xexéu. O colunista era um ícone do jornalismo cultural. Carioca da gema, Xexéu foi amante do teatro, da literatura, do cinema, da música e da televisão. Aos inúmeros amigos e à família, meus sentimentos.” – Luciano Huck

“Mestre #arturxexeo sempre gostei e admirei muito vc , como pessoa, como profissional  ! Força para sua família , amigos, fãs.” – Roberta Miranda

“Tristeza : o jornalismo brasileiro perde mais um de seus bons profissionais: descanse em paz, Artur Xexéo !” – Chico Pinheiro

“Descanse em PAZ MEU QUERIDO Arthur Xexeo. E obrigada pelas críticas sempre certeiras com relação ai meu trabalho. Obrigada pela parceria no Liberdade de Expressão na CBN e pela tarde deliciosa falando sobre a Hebe pra biografia q vc escreveu! Obrigada!” – Astrid Fontenelle

“Artur Xexéo, gente como você não morre nunca. Descansa um pouquinho e volta logo! Muitas saudades, grande amigo.” – Paulo Coelho

“Que tristeza, meu Deus!! Vai deixar saudade em todo mundo que teve o privilégio e honra em trabalhar com ele. Como eu aprendi, generoso com todos e disposto para trocarmos sempre. Meu Deus!” – Andréia Sadi

“Um doce de pessoa, Arthur descanse em paz! Mais uma estrela pra iluminar o nosso céu. Vá com Deus.” – Cacau Protasio

https://twitter.com/paulocoelho/status/1409303999606632449

Trajetória

Arthur era colunista do jornal O Globo e comentarista do canal GloboNews. Seu primeiro trabalho no jornalismo foi no Jornal do Brasil, em 1978. Quatro anos depois passou a trabalhar na revista Isto É e, no ano seguinte, se tornou subeditor da Revista de Domingo, suplemento semanal encartado no JB, além de exercer a função de editor do Caderno B. Em 1992 passou a assinar uma coluna no mesmo jornal.

Em 2000 começou a trabalhar no jornal O Globo, sendo editor do suplemento Rio Show e do Segundo Caderno. Ele também trabalhou na Revista Veja. Desde 2015, Xexéo participava como comentarista da cerimônia da entrega do Oscar, na TV Globo.

Ele também é autor dos livros “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental” e “Hebe, a biografia”. Para o teatro escreveu os musicais “A Garota do Biquíni Vermelho”, “Nós Sempre Teremos Paris” e “Minha vida daria um bolero”, além de ser responsável pela dramaturgia do musical “Cartola – O mundo é um moinho” e a adaptação de “A cor púrpura”.

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