Erasmo Carlos viveu o luto da morte de um filho por acidente em 2014

Por - 22/11/22 às 16:30

erasmo carlos posando com filho carlos em jogo de futebolReprodução/Twitter @crvghistorico

Conforme OFuxico noticiou, Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira, 22 de novembro, no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, aos 81 anos de idade. O cantor tratando uma síndrome edemigênica, doença que ocorre quando há um desequilíbrio bioquímico, e que dificulta a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos, que pode ser causada por doenças cardíacas, dos vasos ou renais.

Porém, o artista infelizmente viveu dias muito difíceis 8 anos antes de sua morte, no ano de 2014, quando acabou perdendo um de seus filhos, Carlos Alexandre Esteves, que tinha 40 anos de idade na época. O rapaz chegou a ficar uma semana internado após sofrer o acidente.

O tal acidente correu na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando o herdeiro do cantor havia deixado a casa do pai de moto, e acabou se machucando gravemente, tendo traumatismo craniano e o pulmão perfurado. A causa do falecimento, segundo “Jornal Nacional” na época, foi morte cerebral.

Após o filho morrer, Erasmo Carlos publicou uma nota na época, lamentando o acidente: “A grandeza do amor é sempre se tornar inteiro mesmo perdendo uma grande parte. Adeus, meu Gugu querido. Jamais esquecerei você”.

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TRAJETÓRIA

Erasmo Esteves, nome de batismo de Erasmo Carlos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1941. Desde cedo, mostrava seu interesse pela música. Na juventude, esteve junto de Jorge Benjor e Tim Maia, formou a banda “The Sputniks” em 1957. Se tornou um dos membros da Jovem Guarda, junto a Roberto Carlos e Wanderléa, nos anos 60 e 70.

É dele os sucessos “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”. Na TV, recebeu uma homenagem com o programa “Erasmo Convida” (1982), recebendo no palco da atração os amigos Caetano Veloso, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Maria Bethânia, Nara Leão, Roberto Carlos entre outros.

Outra homenagem recebida foi no ano de 2008, em uma edição do”Som Brasil” e também no Globoplay, em 2021, quando ele completou 80 anos, Pedro Bial conversou com ele, relembrando passagens importantes da sua trajetória. Também fez participações especiais em novelas, como Nas novelas, ele fez parte de muitas trilhas sonoras “Locomotivas” (1977), “Livre Pra Voar” (1984), “Vida Nova” (1988), “A Lua Me Disse” (2005), “O Profeta, (1977), entre outras.

No cinema, atuou em “Minha Sogra É da Polícia” (1958), com direção de Aloisio T. de Carvalho. Seu destaque como ator chegou no ano de 1972, no filme “Os Machões”, onde atuou com Reginaldo Faria e Flávio Migliacchio e foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante, pela Associação Paulista de Críticos de Arte.

Um dos seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator, protagonizando o longa-metragem “Modo Avião”, com Larissa Manoela. No ano de 2021, ele lançou o álbum “O Futuro Pertence à… Jovem Guarda” com oito músicas dos anos 60, viajando por todo o Brasil e comemorando seus 50 anos de carreira.

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Raphael Araujo Barboza é formado em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. OFuxico foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar. Diariamente faz um pouco de tudo, mas tem como assuntos favoritos Super-Heróis e demais assuntos da Cultura Pop (séries, filmes, músicas) e tudo que envolva a Comunidade LGBTQIA+.