Guilherme de Pádua morreu nos braços da esposa
Por Redação - 08/11/22 às 10:50
Conforme noticiado e repercutido, no domingo, 06 de novembro, Guilherme de Pádua morreu aos 53 anos, por conta d eum infarto fulminante. A esposa do ex-ator e assassino confesso de Daniela Perez, Juliana Lacerda, fez um desabafo em suas redes sociais sobre a morte do marido.
“Eu fui a pessoa mais feliz ao seu lado, nem sei agora como vou sobreviver sem você. Você se foi, mas me deixou uma mulher melhor e mais madura em todos os sentidos, e o melhor, ninguém mais pode te julgar porque você não ouvirá mais. Está ao lado do pai, e agradeço por ter morrido em meus braços, porque pude me despedir muito de você. Seu sofrimento e julgamento das pessoas acabaram, meu amor, fique em paz agora. Você não sentiu dor e só dormiu em meus braços. Já já a gente se encontra e espero que seja breve, porque não sei se conseguirei estar aqui sem você. Outro homem igual ou melhor que você jamais irá ter nessa terra, então me espera aí no céu, porque vou ser sua eterna esposa”, legendou a foto onde aparece se divertindo com Pádua, em uma balança.
Além do texto, Juliana fez um desabafo em seu Stories, contando que foi – e fez o marido – muito feliz:
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“Ele foi feliz. Foi muito feliz. Neste seis anos em que estivemos casados, ele foi muito feliz, mais do que a maioria das pessoas desse mundo todo. Eu fui mulher suficiente para fazê-lo feliz, e ele foi homem suficiente para me fazer feliz. Só Deus sabe o tanto que ele me fez bem e eu fiz bem a ele. Não preciso mostrar para ninguém. Vai ficar aqui. Só Deus sabe das coisas, vocês não sabem de nada. Só Ele sabe o que aconteceu entre nós, e o que estou passando agora”, disse.
VELÓRIO
O ex-ator e assassino confesso de Daniela Perez, filha da autora Glória Perez, Guilherme de Pádua, morreu na noite de domingo, 06 de novembro, segundo informações do pastor Márcio Valadão, da igreja Batista Lagoinha, em Belo Horizonte, onde Pádua frequentava e também era pastor.
O corpo de Guilherme de Pádua será velado por lá, à partir das 10h30 desta segunda-feira, 07 de novembro. O sepultamento está marcado para o começo da tarde, no cemitério Parque da Colina.
MORTE
Morreu neste domingo, 6 de novembro, o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua, em Belo Horizonte. Ele tinha 53 anos, deixa a esposa e um filho. O pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, confirmou a informação logo após a morte. O religioso abriu uma live para dar a notícia.
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O pastor que confirmou a notícia falou longamente a respeito. Em um vídeo de 22 minutos, reflete sobre a morte de Guilherme, cita o assassinato de Daniella Perez, filha de Gloria Perez e do comportamento que os fieis da religião devem ter em situações como as do ex-presidiário.
“É um moço que a sociedade não compreende, porque ele praticou aquele crime tão terrível da Daniela Perez. Foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta. Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer”.
Assassino confesso de Daniella Perez no começo dos anos 1990, ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima em 1997. A pena de 19 anos e 6 meses de reclusão tirou o ex-ator de vista. Ele deixou a profissão e cumpriu sua pena pelo crime, no presídio, converteu-se evangélico e se tornou ativo na religião. Recentemente, a HBO Max lançou uma série documental sobre o caso, com entrevistas e revelações sobre o crime.
ASSÉDIO
Após a estreia da série documental “Pacto Brutal”, que fala sobre o assassinato de Daniella Perez em 1992, foi revelado que Guilherme de Pádua, responsável pelo crime, se ofereceu para mostrar o próprio pênis à polícia como prova de que não teria matado a atriz. A revelação foi feita por José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, e aparece em um dos episódios da produção da HBO Max.
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De acordo com ele, o também ator e par romântico de Danielle na novela “De Corpo e Alma”, queria mostrar a tatuagem feita no local, uma ilustração de sua esposa, Paula Thomaz, para negar o crime, alegando total fidelidade à mulher. No entanto, antes mesmo do documentário ser liberado, Maurício Mattar, ator e colega de trabalho da vítima, já havia falado sobre o assédio que sofreu por trabalhar com Guilherme.
Em entrevista ao portal IstoÉ, Maurício contou sobre a época em que trabalhou com o autor do crime em 1991, na peça “Blue Jeans”. “Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse ele.
“Lembro que na época do ‘Blue Jeans’ ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Maurício.
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