Guilherme Samora emociona com foto e declaração sobre Rita Lee. Veja!

Guilherme Samora é jornalista, editor de livros e o maior conhecedor da carreira de Rita Lee, além de parceiro, amigo e até um pouco filho da cantora, que morreu na segunda-feira, 08 de maio.

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Neste dia difícil com a passagem de Rita, Samora usou uma foto linda, que emociona ao olhar, onde Rita Lee aparece de costas, acenando para a cidade.

Na legenda, ele colocou apenas um emoj de coração partido.

AMOR MAIOR

Guilherme Samora conversou com a GloboNews, nesta terça-feira, 09 de maio. Com a voz embargada, ele contou como começou seu amor pela Rainha do Rock Nacional.

“Minha vida começou ouvindo Rita Lee. Eu me apaixonei, me aproximei e comecei a saber falar com ela. Fui a shows dela e a gente se conectou e nunca mais se largou”.

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Samora comentou que, ao escrever “Rita Lee: Outra Biografia”, a cantora revelou: “Rita escreveu tudo, ela não precisa de ajuda. Eu lembro que ela fez uma brincadeira comigo: ‘Vou fazer este livro e você vai ler só pra ver o que você acha’. Eu li e achei genial. Claro, tinha umas coisinhas pontuais que ela precisava colocar, como a data correta. Mas aí ela disse: ‘Não, você vai escrever’.”

GENEROSIDADE

Samora reafirmou a generosidade de Rita Lee, ao escrever um livro contando o que aconteceu nos últimos anos.

“Rita é a mulher que mais vendeu discos no Brasil e agora a gente tá com a continuação, com a outra autobiografia. Ela é muito generosa de querer deixar pra todo mundo o que ela realmente viveu nos últimos anos. Quando a gente terminou, eu li e disse ‘Rita, que livrão, está pronto pra ir pra frente, pra ir pra vida. E, de maneira bem pessoal, eu conto que ela me disse que esse livro seria o ultimato. Pude conviver com a Rita e com a humildade dela. Ela não tem noção do tamanho dela e o que eu sempre falo e sempre vou responder assim, que é como ela se revelou uma grande autora.”

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INSUPERÁVEL

Guilherme Samora exaltou o talento de Rita Lee com suas composições que marcaram – e marcam – gerações.

“Pra mim não foi uma surpresa e digo, no masculino, mesmo que fique feio: Rita Lee é o maior compositor que existe neste planeta. Ninguém escreve canções como a Rita; ninguém. Ela é a única capaz de falar coisas difíceis de traduzir. Não existe e nunca vai existir ninguém que chegue perto da Rita.”

E sabe como Rita escrevia seus livros? Guilherme conta: “Ela escreveu todos os livros dela, com um jeito muito curioso: no velho ipad dela, da primeira geração ainda. Ela escreveu digitando. A primeira autobiografia, os contos, os infantis, tudo no ipad dela. A maneira dela sempre foi muito assim: fechava capítulos e me mandava. Perguntava algo, tipo ‘O que fiz em 79?’. eu respondia que era um disco. ‘Ah, vou colocar o disco’, ela falava. Rita era de uma
generosidade de querer dividir com a gente tudo que ela passou, com um olhar irônico, tão da dela, tão especial, que a gente achava que não era a Rita, que ela ia pra fora, se descolava e colocava absolutamente tudo. Que privilégio a gente tem de viver nesse mundo com Rita.”

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Em relação a pandemia, Guilherme Samora já estava antes em um perído recluso.

“A Rita teve sempre uma coisa mais na dela. Foi o momento mais quietinho, onde ela ficou mais retirada. Ela já vivia em quarentena, ela chegou a fazer um artigo como piada. A Rita sempre foi muito ligada à bandeira do coração dela, com a causa animal, maus tratos, adoção. Ela viveu uma pandemia em que trouxe mais força a quem ela. E o livro é difícil explicar, só quando você ler é que dá para contar a joia que é. Ela é de uma honestidade que a gente fala ‘puxa, Rita.'”

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“Rita Lee: Outra Biografia” chega às prateleiras das grandes livrarias no dia 22, dia de Santa Rita de Cássia. O conteúdo da obra é focado nos últimos três anos, que marca o período de pandemia e o diagnóstico de câncer. Rita Lee conta um pouco sobre o livro, que tem a foto de capa assinada pelo jornalista Guilherme Samora.

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