Guilherme Samora sobre Rita Lee: ‘Nunca existiu um mundo sem ela’

Por - 15/05/23 às 10:51

Guilherme Samora com Renata Ceribelli em entrevista no FantásticoFoto: Reprodução de TV/Fantástico/Rede Globo

No domingo, 14 de abril, o “Fantástico” fez uma homenagem à Rita Lee, que morreu no dia 08 de maio, aos 75 anos, em decorrência de um câncer de pulmão, que foi descoberto em 2021.

Na atração, Guilherme Samora, amigo e biógrafo de Rita, responsável pelas edições dos livros que ela lancçou, comentou coo está a vida sem ela.

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“Eu sou muito… Nasci fã da Rita. Não me pergunte como, claro, minha mãe e meu pai escutavam Rita, mas era muito fã de Ney, de Queen. Me apaixonei pelo 79, aquele que tem ‘Mania de você’, me apaixonei com tipo um ano. ‘Maria Mole’, a música que me pegou. Dalí foi pra sempre. Shows, contatos. Está muito difícil esse momento, porque de algum modo nunca existiu um mundo sem Rita, entendeu? A Rita sempre estava no meu mundo. A presença física, poder falar com ela, ouvir as genialidades dela. No meu mundo sempre teve a Rita”, disse ele em entrevista à Renata Ceribelli.

Samora contou sobre como foi editar os livros publicados por Rita Lee. “Editei os livros da Rita com muito amor. Eu gosto de falar… Eu gosto de deixar isso claro que a Rita é muito genial, ela nunca precisou de um ghostwriter, de alguém que escrevesse para ela. A primeira autobiografia, ela escreveu toda. Ela mandava para mim e falava: ‘Mexe no que você precisar editar’. Não precisa editar, Rita! O livro veio pronto’. A única coisa que ela me pediu foi fazer um fantasminha que eu apareço aqui e ali corrigindo data, brigando com ela, porque ela erra a data e aí fica esquisito corrigir a data dela, porque se está na cabeça dela, melhor deixar. Tudo que ela escreveu está ali.”

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Rita pressentia que o momento de partir estava chegando. “Uma humanidade ali nesses últimos três anos que ela não pensou nela, ela pensou no público dela. Para que soubessem o que aconteceu, entende? Porque ela vira e fala: ‘Ok, eu tenho essa doença’. Ela passa ali, passo a passo do tratamento, dos diagnósticos, o que se passava na cabeça dela. E quando terminamos o livro ela disse: ‘Este é o último’. Ela pressentia. É de uma generosidade…”.

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