John Amos, de ‘O Príncipe de Nova York’, morre aos 84 anos

John Amos morreu aos 83 anos. A notícia foi anunciada por seu filho, Kelly Christopher Amos, que revelou que o pai morreu de causas naturais em 21 de agosto, em Los Angeles. Kelly destacou o impacto de seu pai na vida de muitas pessoas, afirmando que “muitos fãs o consideravam seu pai na TV” e que “seu legado viverá em seus excelentes trabalhos na televisão e no cinema.”

Além de seu papel em “Um Príncipe em Nova York”, ao lado de Eddie Murphy, Amos também participou de séries como “Mary Tyler Moore”, “Um Maluco no Pedaço” e “West Wing: Nos Bastidores do Poder”.

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Carreira no futebol americano antes de Hollywood

Antes de ingressar no mundo artístico, John tentou a carreira de jogador de futebol americano. Ele assinou um contrato com o Denver Broncos, mas precisou abandoná-lo após sofrer uma lesão muscular. Teve outra oportunidade com o Kansas City Chiefs, mas também não conseguiu se estabelecer, passando a maior parte de sua carreira em times de ligas menores.

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Sucesso em “Good Times” e oposição aos estereótipos

O primeiro grande papel de Amos foi na série de TV “Good Times”, dos anos 70, onde interpretava o pai de uma família afro-americana pobre. No entanto, ele foi demitido após criticar os estereótipos do programa. O ator acreditava que a série reforçava imagens negativas da comunidade negra.

Indicação ao Emmy por “Raízes”

Amos ganhou destaque internacional ao ser indicado ao Emmy pela minissérie “Raízes”, em 1977. Baseada no livro de Alex Haley, a série contava a história de Kunta Kinte, escravizado nos Estados Unidos. Amos interpretava a versão mais velha do protagonista, em uma atuação que marcou a história da TV americana.