Julieta Amaral, primeira negra no telejornalismo gaúcho, morre aos 62 anos

Primeira jornalista negra a apresentar um telejornal no Rio Grande do Sul, Julieta Amaral morreu na madrugada deste sábado, 26 de outubro, aos 62 anos.

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A comunicadora enfrentava um câncer no pâncreas há três anos e passou os últimos dias internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde seu quadro de saúde se agravou.

Em homenagem à contribuição de Julieta, a Prefeitura de Rio Grande decretou luto oficial de três dias. Em nota, a administração municipal destacou: “Por mais de duas décadas, Julieta foi a cara da nossa cidade para o resto do Rio Grande do Sul e para todo o Brasil.”

A carreira de sucesso de Julieta Amaral

Nascida em 8 de outubro de 1962, em Rio Grande, Julieta construiu uma carreira sólida e se destacou no cenário do jornalismo gaúcho. Ela iniciou sua trajetória aos 18 anos como revisora no Jornal Agora e depois atuou no Correio do Povo, em Porto Alegre.

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Em 1987, ingressou na RBS TV, onde permaneceu até 2016. Durante esse período, participou de coberturas relevantes, como a do Navio Bahamas, em 1998.

O enterro da jornalista está marcado para a tarde deste sábado, 26 de outubro. Nos últimos anos, Julieta se afastou da mídia e dedicou seu tempo a trabalhos voluntários. Ela deixa o marido, Pedro Amaral, e a filha Carolina, grávida de oito meses.